“Consideramos que mais de 100 membros das forças pró-regime sírias morreram em confrontos com as Forças Democráticas Sírias (FSD) e as forças da coalizão”, afirmou a fonte, que pediu anonimato.
A operação, que prosseguiu até esta madrugada, foi motivada por um ataque contra posições das Forças Democráticas Sírias, rebelião liderada pelos curdos que tem o apoio de Washington, na província síria de Deir es-Zor.
De acordo com o Comando Central dos EUA, o local do ataque de terça-feira também abrigava assessores do grupo. “A coalizão realizou bombardeios contra as forças de ataque para responder a um ato de agressão”, disse a fonte americana.
A televisão estatal síria qualificou como “agressão” os bombardeios da coalizão liderada por Washington no leste do país. “Em uma nova agressão, (…) as forças da coalizão atacaram as forças populares” na Província de Deir es-Zor, afirmou a emissora, referindo-se a grupos paramilitares aliados do governo sírio.
Os confrontos acontecem em um momento de grande tensão entre Washington e Damasco com o retorno das suspeitas do uso de armas químicas pelo regime de Assad e as milícias aliadas ao governo.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que também nesta quinta-feira ao menos nove civis morreram e outras dezenas ficaram feridos em bombardeios do regime sírio contra a região de Guta Oriental, enclave rebelde no leste de Damasco.
Os ataques foram realizados contra seis localidades, segundo o OSDH. Nos últimos três dias, os bombardeios intensivos do regime sírio mataram ao menos 149 pessoas.
FONTE: AFP
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