Boeing C-17 é testado com “finlets”

Boeing C-17

Na base de Edwards, da Força Aérea dos EUA da Força Aérea (USAF) na Califórnia, são realizados testes em aviões de transporte C-17 Globemaster III, que visam reduzir o consumo de combustível. A equipe que realiza o estudo é constituída por especialistas da USAF e da Boeing – o fabricante da aeronave. Eles só terminaram a primeira fase de testes efetuados no âmbito do programa de redução de arrasto C-17 Drag Reduction Program (C-17 DRP).

Especialistas do Air Force Research Laboratory (AFRL) estimam que o preço do combustível usado pela USAF aumentou, somente entre 2004-2012, quatro vezes. Aeronaves de transporte, incluindo aviões C-5, C-17 e C-130, que fornecem suprimentos para as bases americanas em todo o mundo consumiram em torno de 70% do combustível adquirido pela USAF. E entre eles, o mais custoso foi o C-17.

O C-17 DRP envolve o teste de formas de reduzir a resistência da aeronave, reduzindo assim o consumo de combustível. Primeiro foram usados Vortex Control Technologies Finlets, um conjunto de 6 (3 cada, em ambos os lados). Foi emprestado um C-17 (00218) da Base Aérea Conjunta Fort Lewis-McChord, no estado de Washington, para ser utilizado nos testes realizados em março. Agora, na segunda fase, eles são testados em configurações diferentes com a adição de 5 finlets de cada lado (16 lâminas) em vários locais. Na terceira fase, os finlets serão removidos para a instalação de 6 microvanes em cada lado da fuselagem. Na quarta fase, fairings serão postos nas asas, perto dos motores e winglets.

Estudos são realizados não apenas por meio de um avião emprestado da USAF, mas também em túneis de vento e métodos de simulação computacional. Os dados obtidos são analisados ​​por especialistas do AFRL em Wright-Patterson, Ohio. A fase atual do C-17 DRP deve ser concluída até outubro deste ano.

Desde 2008, um programa semelhante a respeito da aeronave C-130 da USAF está a cargo da Lockheed Martin. Ele inclui o uso de microvanes, sistemas de controle de distribuição nas asas e adição de winglets. A Lockheed Martin também está procurando maneiras de melhorar a capacidade dos tanques de combustível internos para aumentar o raio de ação de C-130 sem tanques subalares de combustível, aumentando sua resiliência.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker

FONTES: altair.com and amc.af

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