Por Lara Seligman
Na busca para a causa de um recente aumento nos incidentes de Hipóxia que deixam os pilotos desorientados e com falta de ar, a Marinha dos EUA está começando a olhar mais de perto a qualidade do ar que sai do motor e alimenta o sistema gerador de oxigênio do McDonnel Douglas T-45 Goshawk.
Frotas de caças da Marinha e da Força Aérea dos EUA tem sido afetadas por um forte aumento nestes episódios fisiológicos nos últimos meses, onde os pilotos experimentam sintomas que possam estar relacionadas à falta de oxigênio durante o vôo. A questão é complexa e o Pentágono até agora, foi incapaz de resolver. Não está claro se o que os pilotos estão enfrentando é realmente hipóxia (definido como uma oferta insuficiente de oxigênio ou qualquer outra coisa que causa sintomas semelhantes, como uma mudança na pressão da cabine, ar contaminado ou mesmo, muito oxigênio).
Os T-45 Goshawk foram groundeados em abril, e a Marinha acredita que o problema está com o fluxo de ar através do Onboard Oxygen Generation System (OBOGS), um processo complexo que começa no motor 405 da Rolls-Royce. A aeronave “não está equipada para fornecer continuamente ar limpo e seco” para o OBOGS, de acordo com revisão abrangente da Marinha dos incidentes recentes; o resultado é que gases contaminados podem entrar na respiração do piloto, potencialmente causando hipóxia.
Mistério da Hipóxia da Marinha
A Marinha diz que está olhando “de perto” para a qualidade do ar sangrado saindo o motor do T-45 como uma possível fonte do problema, e planeja começar a testar uma amostra de motores desinstalados, usando métodos de detecção de contaminantes “globais” este mês, confirmado com a Aviation Week. O Comandante da Força Aeronaval espera levantar as restrições de voo do T-45 em julho.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Aviation Week