O Washington Free Beacon informou nesta sexta-feira, citando fontes ligadas ao Pentágono, que dois bombardeiros nucleares russos, do modelo Tupolev Tu-95, teriam violado o espaço aéreo norte-americano no último dia 22, em uma área de defesa próxima ao Alasca.
O incidente, segundo militares americanos, seria o primeiro desse tipo em 2015. No entanto, não há informação oficial de que qualquer aeronave das Forças Armadas dos EUA tenha sido enviada para interceptar aviões invasores na região nas últimas semanas.
Sem confirmar o ocorrido, o capitão Jeff Davis, porta-voz do Comando do Norte (Northcom) e do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), disse que, no ano passado, jatos canadenses e americanos interceptaram bombardeiros russos em pelo menos seis ocasiões. E que, além disso, aviões de combate de longo alcance da Força Aérea russa teriam sido avistados por militares dos EUA em dez oportunidades.
No último dia 7 de Abril, o Pentágono se queixou que um RC-135U dos EUA, fazendo uma missão de rotina no espaço aéreo internacional, foi interceptado por um Su-27 russo de maneira não profissional e perigosa na região do Báltico. Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia disse que o avião americano estava voando em direção à fronteira russa e com o transponder desligado, e que, por esse motivo, precisou ser inspecionado.
Ainda sobre esse incidente, o presidente do Comitê Internacional do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo), Konstantin Kosachev, declarou que o Ocidente deveria parar a histeria em torno dos voos de aviões militares russos e que, ao contrário dos Estados Unidos, a Rússia é um país báltico.
FONTE: SputnikNews