“O Presidente Trump já deixou claro que a paciência dos Estados Unidos e dos nossos aliados nesta região acabou e queremos ver uma mudança. Queremos ver a Coreia do Norte a abandonar o imprudente caminho de desenvolvimento de armas nucleares”, afirmou o vice de Donald Trump.
Após uma observação do território norte-coreano desde um posto de vigia no lado sul-coreano, o vice-presidente dos Estados Unidos reiterou aos jornalistas o desejo do Presidente Donald Trump de ver a China exercer a respetiva influência sobre Pyongyang, para convencer o líder norte-coreano a abandonar o alegado programa nuclear. Os produtos chineses representam cerca de 80% das importações norte-coreanas.
Mike Pence abordou ainda o suposto teste que teria falhado no domingo, pela Coreia do Norte, no lançamento de um míssil de médio alcance e o considerou mais “uma provocação” do regime de Pyongyang.
O suposto teste norte-coreano foi na sequência das celebrações de sábado pelo 105.° aniversário do fundador da nação, Kim Il Sung, e às ameaças proferidas no final da semana passada pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte.
“Se os Estados Unidos vierem a realizar manobras de forma imprudente, nós poderemos confrontá-los com um ataque preventivo. Já possuímos um potente dissuasor nuclear e não iremos certamente ficar de braços cruzados perante um ataque preventivo dos Estados Unidos”, afirmou Han Song Ryol, em entrevista à Associated Press.
No Japão, também já segunda-feira, o primeiro-ministro defendeu a diplomacia perante a Coreia do Norte. Shinzo Abe apelou ao líder norte-coreano para evitar provocações e reforçou os pedidos norte-americanos a Pequim para pressionar Kim Jong-un a aceitar o diálogo.
Em declarações perante o Parlamento do Japão, o chefe de Governo disse manter-se ao lado de Estados Unidos, Coreia do Sul, Rússia e China para prevenir novas provocações norte-coreanas. Shinzo Abe revelou ainda que, na reunião com Vladimir Putin a realizar em maio, irá pedir ao líder russo para assumir um papel construtivo perante o agravar das tensões na península coreana.
FONTE: Euronews