De acordo com o General Chefe do Comando Estratégico Operacional Geral (CEO) da FANB, Vladimir Padrino, o sistema antiaéreo da FANB registrou um crescimento de 800%, com cerca de 300 posições das quais poderiam ser lançados mísseis contra alvos a 300 kilômetros de distância. Padrino revelou os detalhes em uma entrevista transmitida pela agência de notícias EFE, em que destacou que a nova FANB criou um sistema de defesa territorial baseado em Regiões Abrangentes de Defesa Integral, no qual se combinam as ações de luta armada e luta não armada. Esse recurso, segundo ele, permite que a FANB defenda o país contra qualquer tentativa de agressão ou invasão de uma potência estrangeira .
O chefe do CEO explicou que as Regiões Estratégicas de Defesa Integral se desenvolvem de acordo com as características do território para combinar as ações armadas dirigidas pelas FANB e as não armadas, a serem organizadas a partir das estruturas políticas do Estado.
A Venezuela, de acordo com Padrino, evoluiu de 76 bocas de fogo para cerca de 300 atualmente, uma melhoria de 800%. O diretor da Rosoboronexport, Anatoly Isaikin, relatou em maio passado que o valor dos contratos para o fornecimento de equipamento militar assinados com a Venezuela eram de 11 bilhões de dólares. Este montante inclui contratos de venda de lançadores de foguetes Smerch e Grad, sistemas de defesa antiaérea S -300, 24 caças SU- 30MK2, 47 helicópteros (34 Mi- 17V -5 , 10 Mi- 35M e três Mi- 26T ), carros de combate T- 72B1 e caminhões de transporte, além de 100 mil fuzis automáticos Kalashnikov .
“O pensamento militar bolivariano reflete uma política estratégica de defesa, mas não desistimos de ações ofensivas se formos atacados”, disse Padrino, que enfatizou a maturidade política e subordinação das FANB que, em sua opinião, ” impede qualquer tentativa de golpe de Estado no país”.
Fonte: Defensa.com
Tradução e Adaptação: Defesa Aérea & Naval