Com mais de 200 aeronaves entregues a 13 forças aéreas, a aeronave leve de treinamento avançado, de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR)/ Super Tucano da Embraer, compilou mais de 35 mil horas de combate durante seu serviço no teatro da América do Sul e no Afeganistão.
Conhecido como o A-29 no serviço brasileiro, o avião tem sido amplamente utilizado na região amazônica na busca por aeronaves do tráfico de drogas, e tem forçado muitos a descer e pousar, incluindo o uso de armas para disparar tiros de aviso. A Colômbia também emprega o Super Tucano em tarefas semelhantes.
Através dos canais da Força Aérea dos EUA para o fornecimento de armas aéreas envolvidas em tarefas antiterroristas e contra-insurgentes, foram adquiridas 26 aeronaves. Vinte delas foram adquiridas para o Afeganistão, e oito estão voando operações de combate no país, desde abril passado.
Doze aviões afegãos estão na base aérea da USAF em Moody, Geórgia, para treinamento, mas estão destinados a serem finalmente entregues à Força Aérea Afegã. Outros seis foram adquiridos para a Força Aérea Libanesa, com as primeiras entregas iminentes.
A Embraer e a sócia norte-americana Sierra Nevada Corporation estão em discussões sérias com cerca de 10 países sobre vendas e alguns anúncios são esperados nos próximos meses. Algumas dessas discussões estão sendo conduzidas dentro do quadro de vendas de militares estrangeiros dos EUA, para o qual, a Sierra Nevada é o prime contrator e responsável. A montagem destas aeronaves é realizada em uma instalação em Jacksonville, Flórida. Para seus papéis militares o Super Tucano oferece cinco hardpoints, dois debaixo de cada asa e um na linha central. A aeronave também tem uma metralhadora 12,7 mm com 250 tiros embutidas em cada asa, proporcionando a capacidade de ter a arma sem usar um dos pontos duros sob as asas. Uma torre eletro-ótica para ISR e designação de armas pode ser montada sob a fuselagem para a frente do pilão da linha central.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Jane’s