A cadeia de televisão japonesa NHK anunciou que sete membros da tripulação do navio de guerra americano estão desaparecidos.
Um navio de guerra norte-americano colidiu na sexta-feira com um navio mercante filipino ao largo da costa do Japão, provocando um ferido e sete desaparecidos, adiantaram as Forças Armadas norte-americanas, citadas pela agência Associated Press (AP).
Numa breve declaração, a base naval norte-americana no Pacífico, situada no Hawai, disse que a Marinha solicitou assistência à guarda costeira japonesa e revelou que o incidente está sob investigação, tendo sido aberto um inquérito.
A cadeia de televisão japonesa NHK avançou que sete membros da tripulação do navio de guerra americano estão desaparecidos, não sendo anunciado até o momento o registro de vítimas fatais.
A marinha norte-americana informou entretanto que dois dos seus tripulantes, incluindo o capitão, foram transportados, por via área, para o hospital. A declaração revela que o comandante Bryce Benson foi levado para o Hospital Naval norte-americano em Yokosuka, em condição considerada estável. Não foram disponibilizadas informações sobre o segundo ferido ou os desaparecidos.
Imagens captadas pela cadeia NHK num helicóptero mostravam a retirada de um tripulante a partir do convés do navio, assim como vários membros da tripulação presentes no convés.
Uma fonte militar norte-americana disse à AP que três compartimentos do USS Fitzgerald (DDG 62) estavam inundados. A extensão dos estragos nos navios – USS Fitzgerald e o navio da marinha mercante filipino ACX Crystal – ainda serão determinados.
A marinha norte-americana e a guarda costeira japonesa, com apoio de embarcações de defesa marítima, estão agora tentando estabilizar o navio de guerra danificado.
A colisão aconteceu por volta das 02:30 de sábado hora local, quando o navio norte-americano navegava a cerca de 56 milhas náuticas a sudoeste da cidade japonesa de Yokosuka, onde os EUA têm uma base naval, informou o comunicado da base naval norte-americana, segundo a agência France Presse (AFP).
FONTE: DN
COLABOROU: Hélcio Menezes