Por Vinicius Lores
O acordo referente a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), em Defesa, assinado em Miami, em 8 de março de 2020, passou na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) nesta quarta-feira (16), com parecer do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
O instrumento tem por objetivo definir parâmetros aplicados ao início, condução e gerenciamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação, detalhadas em Acordos de Projeto a serem celebrados pelo Ministério da Defesa do Brasil e o Departamento de Defesa dos EUA.
Segundo o deputado, “o Acordo RDT&E, ao facilitar o financiamento de pesquisa e desenvolvimento no campo militar, irá contribuir para o estabelecimento de um novo patamar de relacionamento entre as Forças Armadas dos dois países e demais instituições afetas ao tema”. Luiz Philippe ressaltou, ainda, que os EUA têm acordos ou memorandos de entendimento similares com Alemanha, França, Índia, Itália, Israel, Singapura, Suécia, entre outros.
Luiz Philippe acrescentou, ainda, que “o Acordo RDT&E, além de permitir ao Brasil e aos EUA desenvolverem e aperfeiçoarem, sob o prisma tecnológico, suas capacidades militares, facilitará o ingresso de itens produzidos pelo Brasil no mercado norte-americano, e dos 28 países membros da OTAN, até porque o Acordo RDT&E seguirá o padrão da Aliança Atlântica para todo o material que for desenvolvido e produzido, sabendo-se que esse é o padrão adotado, igualmente, por inúmeros outros países fora dessa aliança”, explicou.
FONTE: CREDN