“Sem as comunicações, todo o trabalho da Brigada ficaria vulnerável.”É asim que o Major Márcio Ricardo Hoffmann Reck, Comandante da 12ª Companhia de Comunicações Leve (12ª Cia Com L), tropa orgânica da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) (12ª Bda Inf L Amv), definiu a importância das atividades de sua equipe durante os Jogos Rio 2016. O grupo foi responsável por instalar a maior parte dos equipamentos e manter o fluxo de dados que não podem circular pelas redes comuns.
A preparação da Companhia para os Jogos Rio 2016 iniciou-se em 2015. Foram feitas visitas ao Rio de Janeiro para o reconhecimento da área e o planejamento da instalação das antenas utilizadas nas transmissões. Depois de identificados os pontos mais viáveis para a montagem, foi iniciada a fase de testes: “Percorremos o terreno em busca de zonas de silêncio, onde a comunicação não é possível. O nosso objetivo, ao final, foi reduzir ao máximo essas áreas”, explicou o Major Hoffmann.
O trabalho começou do zero e, hoje, a Brigada conta com 17 repetidoras espalhadas na região da Barra da Tijuca, uma antena para ligação direta via satélite, além de geradores e viaturas de Comando e Controle. São cerca de cem homens operando o sistema, 24 horas por dia, para manter as transmissões da Brigada. Os meios próprios permitem que, mesmo com um colapso de telecomunicação ou de energia, a 12ª Bda Inf L (Amv) continue se correspondendo de forma autônoma.
Além de contribuir para o desempenho da atividade-fim do Exército durante os Jogos, a participação da Companhia no evento permite o aprimoramento das tropas no que tange às Comunicações: “Atuar durante os Jogos é uma experiência única para todos os que estão envolvidos. Trabalhamos em ligação com outras agências, observamos as condutas adotadas, assim como eles nos observam. Ao final, poderemos melhorar o nosso sistema.”
FONTE: 12ª Bda Inf L (Amv)