Por Guilherme Wiltgen
Essa semana, o Exército Brasileiro (EB), divulgou a realização de uma série de testes com as viaturas Centauro II e Cascavel NG, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Rio de Janeiro.
Um dos pontos que chamou a atenção foi o Cascavel NG equipado com o lançador do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC, desenvolvido em parceria com a empresa brasileira SIATT, que hoje faz parte do EDGE Group, dos Emirados Árabes Unidos.
Nessa oportunidade, o EB também divulgou que o míssil foi batizado de MAX, em homenagem ao Sargento Max Wolf, herói da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial que morreu combate em 12/04/45, na região de Montese.
O MAX 1.2 AC é um armamento orgânico do pelotão anti-carro das unidades de Infantaria e Cavalaria, tendo como principal missão a destruição dos blindados inimigos, podendo também ser utilizado contra outros alvos, tais como concentração de viaturas, construções fortificadas, depósitos de combustível e munição, embarcações blindadas e helicópteros voando à baixa altura.
O Míssil MAX 1.2 Anticarro é equipado com sistema de visão noturna infravermelho que permite seu emprego em condições de pouca visibilidade.
Seu peso também favorece a utilização por tropas aeroterrestres e aeromóveis. Essas características conferem versatilidade ao armamento, que pode ser empregado em operações militares contra diversos tipos de ameaças.
Os testes operacionais confirmaram a eficácia e a adequabilidade do míssil em seu emprego típico contra alvos e operado por combatentes de tropa com dotação de Míssil Anti-Carro (MAC).
O MAX 1.2 AC tem alcance de até 2.000 m contra viaturas blindadas. Suas principais características são:
- Precisão;
- Mobilidade;
- Facilidade de utilização e
- Alta letalidade.