Exercício Felino comprova a capacidade de atuação das Forças Armadas em missões de paz e ajuda humanitária.

Exposição de material, patrulha mecanizada, simulações de controle de distúrbios, atendimentos a múltiplas vítimas, evacuação médica, vasculhamento, busca e apreensão e descontaminação química, biológica, radiológica e nuclear, todas essas atividades marcaram o último dia de atividades do Exercício Felino 2017.

Nessa quinta-feira, dia 28, ocorreu uma solenidade para marcar o Dia do Visitante Ilustre, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ), com a presença do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, de oficiais-generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além dos representantes das nações de língua portuguesa.

Operação Felino

Cerca de 1.000 militares participaram, entre os dias 18 e 29 de setembro, do Exercício Felino, que teve como objetivo a preparação de uma Força-Tarefa Conjunta Combinada (CTCC), no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para atingir, manter e otimizar a capacidade de atuação das Forças Armadas em missão de apoio à paz e de ajuda humanitária, nos níveis operacional e tático.

Cada Exercício funciona num ciclo que dura dois anos, utilizando o mesmo cenário fictício que simula situações-problema. O primeiro ciclo é realizado no formato “Carta”, no qual se planeja e executa uma operação por meio de rede de computadores, como um “Jogo de Guerra”. Essa fase foi realizada no ano passado, em Cabo Verde. O segundo exercício é realizado no ano seguinte, no terreno e com a ação de tropas. Essa é a modalidade realizada, em 2017, no Brasil.

Os treinamentos da Série Felino iniciaram-se no ano 2000 e são uma oportunidade de promoção da cooperação, amizade e união entre as nações. A cada biênio são elencados países diferente para sediar o evento.

FONTE e FOTO: EB

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