O Arsenal de Guerra do Rio (AGR), organização militar diretamente subordinada à Diretoria de Fabricação, recebeu recentemente a Passadeira Infantry Assault Bridge (IAB) do 1° Batalhão de Engenharia de Combate Escola (1° BE Cmb). Essa passadeira flutuante alemã, produzida pela GD Land Systems, é um equipamento leve e versátil utilizado para a locomoção de tropas operacionais, tais como: de infantaria, operações de paraquedismo e forças especiais.
A Passadeira IAB possui diversas vantagens em relação a outros equipamentos de transposição de curso d’água, como facilidade de transporte, montagem simples, composição leve e capacidade de transpor terrenos íngremes e acidentados. Com um comprimento de 30 metros, é possível conectar até dois módulos para alcançar um comprimento final de 60 metros.
O Arsenal de Guerra do Rio recebeu a responsabilidade de estudar a Passadeira IAB e iniciar o desenvolvimento de um projeto nacional baseado nessa inspiração. Uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros de materiais, engenheiros mecânicos e desenhistas foi designada para conduzir o projeto nas instalações do AGR. O objetivo é criar uma solução totalmente nacional, uma ponte de alumínio mais leve e adaptada às necessidades do Exército Brasileiro.
O projeto envolverá diversas etapas, incluindo levantamento de componentes, seleção de materiais, definição de processos e criação dos desenhos técnicos. A Primeiro-Tenente do Quadro de Engenheiros Militares Ana Goulart, chefe dessa missão, participou de um curso em 2021 sobre o tema na fabricante General Dynamics European Land Systems, na Alemanha, adquirindo conhecimentos em manutenção e operação do equipamento.
No futuro, a nova passadeira desenvolvida pelo AGR será fabricada pela indústria nacional e distribuída às organizações militares de engenharia para serem utilizadas em operações de cooperação, apoio direto e adestramento, entre outras atividades.
A equipe do Arsenal de Guerra do Rio afirmou que está orgulhosa de fazer parte desse projeto que contribuirá para a segurança e eficiência das operações militares brasileiras.
FONTE: Arsenal de Guerra do Rio