Durante 14 dias de intensas atividades na operação Ágata 4 a Força Aérea Brasileira voou cerca de 800 horas cumprindo missões de transporte aéreo logístico, reconhecimento, reconhecimento armado, patrulha marítima, ataque ao solo e busca e resgate. O ponto alto das ações da FAB foi a destruição de uma pista clandestina com um bombardeio realizado por caças A-29 no último sábado (12/5).
A Força Aérea realizou em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil a inspeção em 46 aeródromos espalhados por toda a área da Operação Ágata 4. Passaram pelo crivo dos inspetores 39 pilotos e 88 aeronaves totalizando 173 averiguações em toda a região. Deste total duas aeronaves foram interditadas, uma oficina clandestina foi descoberta em Roraima e duas empresas de táxi aéreo apresentaram fortes irregularidades. “Agora a ANAC vai analisar todos os dados levantados e proceder com as autuações”, revela o coordenador da Inspeção de Aviação Civil na Ágata 4, tenente coronel Nilson Adão de Oliveira.
Também foram lançadas aeronaves para cumprir missões em proveito de diversos órgãos públicos federais como Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura além de apoiar as outras Forças Armadas no transporte Logístico.
No tocante as ações de apoio a população da região, foram realizadas missões aéreas para levar médicos da FAB para atender as comunidades indígenas nas localidades de Maturacá e Cucuí, no Amazonas, Xitei em Roraima e Tiriós no Pará.
Somente o Hospital de Campanha Fluvial atendeu mais de 4 mil ribeirinhos nas localidades de Moura, Barcelos e no Bairro de São Raimundo em Manaus, que sofre com a cheia do Rio Negro, que nesta quarta-feira, 16, atingiu o seu maior nível histórico.
O planejamento da Força Aérea Brasileira em sua participação na Operação Ágata 4 foi baseado em quatro pontos principais que se inter-relacionaram: mobilização aérea, tecnologia embarcada, emprego militar e ação social.
Fonte: Agência Força Aérea