As feiras corporativas voltam a ser realizadas no Brasil e no mundo, graças ao avanço da vacinação contra o coronavírus, à queda do número de internações e a rigorosos protocolos de saúde. A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) acompanha com otimismo este movimento.
“Esses eventos representam para a BIDS (Base Industrial de Defesa e Segurança) oportunidades de negócios, parcerias e troca de informações sobre desenvolvimentos tecnológicos. Isso provoca um efeito cascata benéfico para toda a sociedade, pois impulsiona a economia nacional e a geração de empregos”, disse o Diretor de Projetos da ABIMDE, Comandante Paulo Albuquerque.
Para 1.000 empregos criados no setor de Defesa no Brasil, outros 2.730 são adicionados à economia, de acordo com um estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgado em julho.
O relatório da Fipe revela que, em 2017, o Complexo de Defesa e Segurança gerou, direta e indiretamente, 2,91 milhões de empregos em todo o território nacional.
Estes dados indicam o impacto social e econômico da BIDS para o país, reforçando a importância de investimentos na promoção da BIDS brasileira em feiras nacionais e internacionais.
Calendário de Feiras
A ABIMDE já tem em sua agenda dois eventos próprios confirmados: a 6ª Mostra BID Brasil, que acontece entre os dias 7 e 9 de dezembro, e a feira internacional Expo ADESC, em 2022. Ambas serão realizadas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
Já consolidada como uma das principais feiras de Defesa e Segurança do país, a Mostra BID Brasil é uma realização da ABIMDE, com promoção da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e apoio do Governo Federal.
Nesta sexta edição, o evento abriga cerca de 70 expositores de tecnologias, produtos e serviços para os segmentos de Defesa e Segurança, e conta com 38 apoiadores institucionais. Durante os três dias da Mostra, os expositores terão a oportunidade de receber representantes de empresas nacionais e internacionais, delegações de adidos militares e de embaixadas de diversos países.
“Esse contato com potenciais clientes sempre geram bons relacionamentos, podendo resultar em parcerias e grandes negócios”, ressalta o Comandante Albuquerque.
Já a Expo ADESC, que tem sua primeira edição agendada para abril do próximo ano, além de abrigar indústrias brasileiras de Defesa e Segurança, contará com a participação de grandes players estrangeiros deste mercado. O objetivo é que o evento se consolide como principal ponto de encontro de negócios entre empresas nacionais e internacionais no Brasil.
Após comemorar o sucesso do Pavilhão Brasil na Milipol Paris 2021, neste semestre a ABIMDE e associadas também estarão presentes em mais três importantes eventos no exterior: a Dubai Air Show (14 a 18 de novembro), Edex (29 de novembro a 2 de dezembro, no Egito) e Expodefensa (29 de novembro a 1 de dezembro, na Colômbia).
Ambientes Seguros
De acordo com a Ubrafe (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios), os visitantes de feiras e exposições no Brasil estarão em ambientes seguros.
“Os organizadores de feiras, pavilhões, centros de eventos e congressos e toda a cadeia produtiva estão prontos para a retomada e capacitados para garantir a segurança de todos os públicos, criando um ambiente favorável à realização dos negócios e do relacionamento, tão necessários para a recuperação da economia”, disse o presidente do Conselho de Administração da Ubrafe, Abdala Jamil Abdala, em nota divulgada em agosto, por ocasião da liberação dos eventos no Estado de São Paulo.
Estudos já realizados nos Estados Unidos pela Epistemix, empresa de modelagem computacional, em parceria com a ECA (Exhibitions and Conferences Alliance), indicam que a implementação de rigorosos protocolos sanitários nos eventos corporativos criaram ambientes seguros para os participantes e para as comunidades onde eles são realizados.
A modelagem científica apontou um risco próximo de zero (0,001%) de transmissão de COVID-19 aos participantes dos eventos, de acordo com reportagem publicada em setembro no site da TSNN (Trade Show News Network).
Para Adam Sachs, CEO da norte-americana Tourism Economics, esse alto índice de segurança nos ambientes de eventos corporativos se deve também ao perfil dos expositores e participantes, que são conscientes da necessidade de cumprimento dos protocolos sanitários.
“Vemos claramente que nas viagens de negócios, especialmente eventos de negócios, onde o ensino superior é generalizado, você tem um ambiente que é mais seguro em comparação com a população em geral”, afirma Sachs, na mesma reportagem da TSNN.
FONTE: ABIMDE