O Major Brigadeiro Luís Fernando de Aguiar, Presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE) da FAB defendeu, em palestra realizada na Rio International Defense Exhibition (RIDEX), a ampliação das atividades do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), hoje de uso exclusivo da FAB, para empresas privadas do segmento espacial mundial. O início deste tipo de operação, entretanto, depende da criação de uma empresa pública. Neste sentido, já existe uma tratativa entre o Ministério da Defesa e a Casa Civil e Aguiar acredita que a Alada sairá do papel até o fim de 2019.
Na palestra, que teve como tema o “Programa Estratégico Sistemas Espaciais”, o Major Brigadeiro Aguiar assumiu o atraso, em relação ao panorama internacional, no que diz respeito à operação. Ele, entretanto, acredita que ainda há tempo hábil para recuperação: “Quando falamos sobre sistemas espaciais, o futuro foi ontem. Estamos atrasados. Uma vez que estivermos em operação, seremos fortemente atrativos para todo o mercado internacional neste sentido”, afirmou.
Aguiar também identifica a crescente demanda mundial de lançamentos, que está congestionando os centros existentes: “Se uma empresa quiser lançar um satélite, ela encarará uma longa fila de espera. Com a estruturação do CLA, poderemos realizar este atendimento imediatamente, sem filas”, declarou.