O almirante adianta que, na lista, constam desde fusíveis, pistões, juntas de vedação, camisas de cilindros etc. A partir dessas informações, a ideia é que as empresas do Grande ABC interessadas e com condições de fazer os produtos sejam incluídas no sistema militar de catalogação de material, para que os estaleiros (que fazem os navios) possam contratar essas firmas. Esses 300 componentes são parte pequena perto do potencial de fornecimento para a área. “Na Marinha, são 450 mil itens e cerca de 90% são materiais importados”, acrescenta.
As perspectivas dos empresários são promissoras. “Vamos esperar a lista, para explorar isso, temos interesse em participar”, disse José Santana, gerente da fabricante de máquinas-ferramentas Sanches Blanes, de Ribeirão Pires, integrante do APL.
INOVA DEFESA – A Finep Agência Brasileira de Inovação, vinculada ao governo federal, lança até o fim do mês o programa Inova Defesa, que terá R$ 2,9 bilhões em recursos para financiar projetos de pesquisas relacionadas a essa indústria. Um dos focos é viabilizar compras estratégicas de produtos nacionais, como veículos balísticos e propulsão espacial.
FONTE: Diário do Grande ABC – Leone Farias