Resultados da Saab no período de Janeiro a Junho de 2015

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A empresa de defesa e segurança Saab apresenta seus resultados para o período de janeiro a junho de 2015.

Mensagem do Presidente e CEO, Håkan Buskhe:

Ao final de junho, a Saab recebeu um pedido de compra da Administração de Material de Defesa da Suécia (FMV) para a construção de dois submarinos de última geração Modelo A26, além da atualização de dois submarinos classe Gotland para a marinha sueca. Os A26 serão entregues a partir de 2022 até 2024. O pedido marca o histórico início da Saab na construção de submarinos. A Saab torna-se assim uma empresa de defesa única, fabricando hoje tanto uma nova geração dos mais modernos submarinos convencionais quanto o sistema de caças Gripen.

Crescimento continuado da carteira de pedidos

No primeiro semestre foram recebidos pedidos no valor de MSEK 18.996 (8.126). O aumento deve-se principalmente ao pedido de construção de dois submarinos para a Suécia. As áreas de negócios Dynamics e Electronic Defence Systems seguem registrando um bom recebimento de pedidos, o que deve impactar positivamente a receita no segundo semestre do ano.

Ao final do período, a carteira de pedidos atingiu MSEK 67.853 (57.180).

O contrato fechado com o Brasil em outubro de 2014 para a venda de 36 caças Gripen NG ainda não entrou em vigor. Esperamos receber o pedido ao longo deste ano.

Fortes esforços de desenvolvimento

A receita registrou aumento de 3% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao crescimento da área de negócios Security and Defence Solutions, explicado pela aquisição da Saab Kockums em 2014. Já as áreas de negócios Dynamics e Electronic Defence Systems registraram uma diminuição das receitas, refletindo o menor volume de pedidos recebidos em 2013 e 2014.

Por força da sazonalidade, a Saab muitas vezes registra um desempenho mais forte no segundo semestre do ano, com a expectativa de aumento de receita para o restante de 2015.

O lucro operacional chegou a MSEK 367 (643) no primeiro semestre do ano. A diminuição em relação ao ano anterior é explicada essencialmente pelo prejuízo registrado pela área de negócios Dynamics, além das despesas contínuas com o desenvolvimento de produtos na área de negócios Aeronautics. O lucro operacional foi impactado ainda pelo fato de o contrato para a compra de 36 caças Gripen NG pelo Brasil ainda não ter entrado em vigor. Adicionalmente, houve a postergação de outros pedidos esperados.

A cooperação da Saab com a Boeing, combinando excelentes capacidades de engenharia com eficiência de custo para a fabricação de uma aeronave de treinamento para o programa norte-americano T-X segue evoluindo conforme o planejado.

Continuam também os esforços de otimização das operações, buscando o aumento da lucratividade. Assim, o lucro líquido atingiu MSEK 257 (412).

O fluxo de caixa operacional no período foi de MSEK -1.806 (-1.097). O fluxo de caixa negativo é explicado basicamente pelo menor volume de contas a receber de clientes em 30 de junho de 2015 em relação ao final de 2014, além das diferenças temporárias de entregas e importantes parcelas de pagamento, além do gasto com o desenvolvimento de produtos. O lucro diluído por ação foi de SEK 2,21 (3,80).

Perspectiva mantida

O mercado segue marcado por condições desafiadoras. No período, algumas áreas sofreram o impacto de despesas relacionadas a pedidos que eram esperados e acabaram sendo adiados. Nossa avaliação ainda é de que houve aumento do risco de mercado na primeira metade de 2015, influenciado tanto por decisões políticas quando pelo ambiente macroeconômico. Não houve alteração das projeções para 2015.

Projeções inalteradas para 2015

· Em 2015, esperamos um aumento das receitas acima do objetivo de longo prazo da Saab: crescimento orgânico anual da receita de 5%.

· A margem operacional em 2015, excluindo itens não recorrentes, deve permanecer em linha com a margem operacional registrada em 2014. Em 2015, o aumento dos esforços de pesquisa e desenvolvimento custeados internamente na unidade Aeronautics deve impactar negativamente a margem operacional.

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