As corvetas do projeto K-130 da classe Braunschweig, são as mais modernas em operação na marinha alemã.
A Braunschweig F 260 foi a primeira a ser construída. Com 89,14 metros e deslocamento de 1.840 ton, elas são muito manobráveis tanto em águas costeiras quanto em águas azuis.
Sua construção é realizada dentro dos padrões mais modernos existentes atualmente, com partes sendo construídas separadamente e reunidas para a montagem final no estaleiro Blohm & Voss.
A corveta Braunschweig teve sua quilha batida em 3 de dezembro de 2004, lançada em 19 de abril de 2006 e incorporada no dia 16 de abril de 2008.
Impulsionada por 2 motores MTU 20V 1163 TB 93, cada um gerando 14,8 MW em 2 eixos com hélices de passo variável, o navio alcança 26 nós de velocidade máxima. Sua autonomia é de 7.400 km a uma velocidade de 15 nós. Sua tripulação é composta de 65 oficiais e praças e o navio ostenta linhas modernas com características furtivas.
Seu armamento possui uma combinação inteligente, com 1 canhão principal Otobreda de 76mm, 2 canhões de 27mm Mauser MLG 27 automáticos, 4 mísseis anti-navio RBS-15 MK3 e o navio também possui capacidade para lançar minas.
Para defesa anti-aérea (CIWS), utiliza 2 sistemas Raytheon Systems RIM 116 Rolling Airframe Missile (RAM), 1 na proa e outro à ré, com 21 células cada um.
Seu radar é um EADS TRS-3D/16 ES de busca combinada – Alcance médio de 108Km.
A corveta pode operar helicópteros médios em seu convoo e pode acomodar 2 Camcopter S-100. Este UAV possui autonomia para voar até 6 horas e leva sensores eletrônicos e infravermelhos o que aumenta consideravelmente a capacidade do navio.
Abaixo um vídeo da corveta Braunschweig.
NOTA DO EDITOR: Apesar de não possui um hangar, o navio possui outras “compensações” muito importantes. Corvetas modernas podem alcançar altas velocidades de forma econômica sem utilizar turbinas, diminuindo o custo operacional de forma contundente. Em minha opinião, este é um exemplo a ser seguido.