MoD inglês apresenta o último projeto da nova geração de navios de guerra da Marinha Britânica
Previsto para entrar em serviço após 2020, o novo navio com múltiplos empregos será utilizado mundialmente pela Real Marinha Britânica em operações de combate e antipirataria, bem como em missões de ajuda humanitária.
Desde 2010, o MoD vem trabalhando com a BAE Systems, para determinar as funções básicas do navio e o projeto de sua linha de base. Agora, com o programa endossado, é possível passar para uma nova etapa da fase de avaliação, quando serão estudadas as especificações detalhadas do navio.
Deslocando cerca de 5.400 toneladas, o T26 GCS terá em torno de 148 m de comprimento (o equivalente a aproximadamente 15 ônibus), será um dos mais avançados da frota britânica e deverá incluir:
· Silos verticais de mísseis, capazes de alojar vários tipos diferentes de armas;
· Um canhão de calibre médio;
· Um hangar para acomodar um helicóptero Merlin ou Wildcat, além de um espaço flexível para veículos aéreos, de superfície e submarinos não-tripulados, ou para outras embarcações;
· Os mais avançados sensores disponíveis na frota.
O T26 GCS é um dos vários projetos — entre eles o porta-aviões da Classe Queen Elizabeth — que verão a indústria de construção de navios do Reino Unido fornecer equipamentos de classe mundial à Marinha Britânica.
De acordo com o Ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologias de Defesa, Peter Luff: “Por décadas, o Navio de Combate Global do Tipo 26 formará a espinha dorsal da Marinha Britânica. Segundo seu projeto, apresentará uma capacidade de adaptação e de fácil modernização, para reagir a ameaças à medida que estas evoluem”.
“Tenho o prazer de saber que o programa recebeu o endosso do comitê de aprovação de investimentos. A construção destes navios gerará milhares de empregos especializados, em todo o Reino Unido, contribuindo para o sustento de uma indústria de navios de guerra de superfície”, completou.
Segundo o Almirante Sir Mark Stanhope: “O navio de guerra T26 GCS terá múltiplos empregos, podendo ser usado mundialmente em operações conjuntas e multinacionais, em toda uma gama de atividades bélicas, incluindo complexas operações de combate, operações de segurança marítima, como combate à pirataria, bem como operações de ajuda humanitária. O T26 Será capaz de operar independentemente por longos períodos ou como parte de um grupo de tarefa e desempenhará um papel preponderante na defesa deste país, por muitos anos”.
A fase de avaliação do T26 GCS deverá estar concluída aproximadamente em meados desta década, quando a principal decisão de investimento será tomada. Neste momento, será confirmado o orçamento e serão feitas as encomendas. Atualmente, o Ministério da Defesa inglês trabalha com a hipótese de encomendar a construção de 13 embarcações. No entanto, o número de navios a serem construídos somente será confirmado, depois que a decisão principal de investimento for tomada.
O programa do T26 GCS oferece oportunidades para o estabelecimento de parcerias internacionais com outros países. Aos países parceiros será oferecida uma parceria de longo prazo com a Marinha Britânica e com a indústria de construção de navios do Reino Unido e com sua indústria geral de defesa.
Sobre a BAE Systems
A BAE Systems é uma empresa global que atua nos segmentos de segurança, defesa, e aeroespacial com aproximadamente 94.000 funcionários em todo o mundo. A companhia fornece uma linha completa de produtos e serviços para forças aéreas, terrestres e navais, bem como soluções avançadas em eletrônica, segurança, tecnologia da informação e serviços de suporte a clientes. Em 2011, a BAE Systems alcançou vendas no valor de £19.2 bilhões, cerca de US$ 30.7 bilhões.
No Brasil, a BAE Systems está presente desde os anos 70, por meio de sua predecessora a VT Shipbuilding. Atualmente, a empresa mantém um escritório em Brasília (DF), que dá suporte às Forças Armadas, no que diz respeito a equipamentos como canhões navais, radares, veículos blindados, controles de voo para aeronaves, entre outros; e que busca estabelecer parcerias mutuamente benéficas, por meio da transferência de tecnologia, com os setores de segurança e defesa brasileiros.
FONTE: G&A Comunicação