Segundo executivo, o governo brasileiro também “está muito envolvido em cada passo do processo”
“Tivemos discussões muito boas e estamos avançando nisso”, declarou no Clube Econômico de Washington. “Mantemos a esperança de chegar a uma conclusão, mas ainda temos trabalho a fazer”, admitiu.
Um fonte próxima às discussões havia dito à AFP, em fevereiro, que as duas empresas almejavam criar uma nova empresa que integraria os aviões comerciais da Embraer, na qual o governo federal teria certo nível de participação.
As operações militares da Embraer continuaria sob controle do governo.
Dennis Muilenberg lembrou nesta quarta que as atividades da Embraer e da Boeing eram complementares e que ambas empresas têm uma forma de trabalhar e uma “cultura” compatíveis.
“É uma combinação atraente”, disse, apontando que embora a operação com a Embraer não seja indispensável, ela seria um “plus” para seu grupo.
Disse também que o governo brasileiro “está muito envolvido em cada passo do processo”.
Terceira maior fabricante de aviões mundial, com volume de negócios de cerca de 6 bilhões de dólares e um total de 16 mil funcionários, a Embraer, privatizada em 1994, é uma das jóias da indústria nacional.
FONTE: AFP