Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil selecionou o Sea Ceptor da MBDA para fornecer a defesa aérea de área para a sua próxima geração corvetas, a classe Tamandaré (Corveta 03). Após a Royal Navy (RN) e a Royal New Zealand Navy (RNZN), o Brasil se torna a terceira marinha a escolher o Sea Ceptor.
O contrato de produção foi concedido pelo Ministério de Defesa Britânico em setembro de 2013 para o Sea Ceptor fornecer a capacidade de defesa aérea, em substituição ao sistema Seawolf, nas fragatas Type 23 da RN a partir de 2016. O Sea Ceptor será posteriormente transferido para novos navios Type 26 da Royal Navy. Este compromisso de longo prazo da RN, transmite uma garantia sólida para cada novo membro da comunidade de usuários deste armamento e garante a longevidade desse novo sistema ao longo dos próximos anos.
Sea Ceptor fornece a todo o tempo, de dia e a noite, 360° de cobertura de defesa aérea de área, contra vários alvos simultâneos, incluindo mísseis anti-navio, helicópteros e modernos caças de combate, graças à sua tecnologia avançada de radar ativo, que também o capacita a atingir alvos de superfície.
Por possuir características de lançamento mais simples, o Sea Ceptor acaba com a necessidade de um sistema de gestão de lançador, reduzindo assim o peso global a bordo, permitindo uma maior flexibilidade para o usuário na escolha da posição de instalação da arma. Esta característica, particularmente importante para os navios menores, possibilita não só a sua fácil instalação, como também abre a possibilidade de se instalar durante um retrofit de navios mais antigos.
FONTE e FOTO: MBDA