A Índia estabeleceu outro mega negócio de defesa, avaliado em cerca de US$ 1 bilhão, para a aquisição de 56 helicópteros utilitários navais para executarem funções de vigilância marítima, guerra antissubmarina, operações anti-terror, de inteligência e de busca e salvamento.
As forças armadas estimam que podem chegar a 900 helicópteros na próxima década, o que incluíria 384 utilitários leves e de observação, 90 multi-emprego naval, 65 de combate leve, 22 de ataque pesado e 139 de porte médio, entre outros.
O novo RFP (request for proposal) para os 56 helicópteros navais foi emitido para as principais empresas, que vão da Boeing, Bell e Sikorsky à Kamov, Eurocopter e AgustaWestland.
“Os helicópteros utilitários navais são planejados para entrar em serviço de 2016 em diante”, disse o chefe da Marinha Almirante Nirmal Verma. De acordo com a RFP, o projeto envolve, além dos 56 helicópteros, três simuladores, 28 motores, sobressalentes e equipamentos associados, em um prazo de oito anos a apartir da assinatura do contrato.
Os helicópteros bimotores, com peso máximo de 4,500 kg e capazes de operar a partir de navios de guerra, serão armados com lançadores de foguetes de 70mm e metralhadoras 12.7mm, bem como com torpedos leves e cargas de profundidade.
Com um “design moderno, motores comprovadamente eficientes e aviônicos avançados e totalmente integrados”, estes novos helicópteros irão substituir a atual frota de Chetak (Alouette III), que operam a mais de três décadas.
Este é o segundo maior projeto de asas rotativas da Marinha. O primeiro é para aquisição de cerca de 90 helicópteros multi-emprego da categoria de 9 a 12.5 ton, com capacidades de combate, suporte para assaltos anfíbios e operações com Comandos, a um custo de mais de US$ 2,5 bilhões e que visa substituir os antigos helicópteros Sea King.
TRADUÇÃO E ADAPATAÇÃO: Defesa Aérea & Naval