Por João José Oliveira
Na mesma base de comparação, a Saab, fabricante dos caças Gripen encomendados pelo governo brasileiro e desenvolvidos em parceria com a Embraer, teve aumento de 8,9% nas vendas, que atingiram 9,819 bilhões de coroas suecas (US$ 1,235 bilhão).
Com os resultados do quarto trimestre, a Saab fechou 2017 com lucro acumulado de 1,407 bilhão de coroas suecas (US$ 177 milhões), aumento de 24,2%. No período, as vendas aumentaram 9,6%, para 31,4 bilhões de coroas suecas (US$ 3,95 bilhões).
A Saab registrou no quarto trimestre de 2017 um total de 6,586 bilhões de coroas suecas (US$ 828,4 milhões) em novas ordens, queda de 4,1% em relação a igual período de 2016. Mas, no ano, esse indicador de vendas cresceu 41%, para 30,841 bilhões de coroas suecas (US$ 3,879 bilhões).
O lucro operacional antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em Inglês) cresceu 20% em 2017, atingindo 2,155 bilhões de coroas suecas (US$ 271,1 milhões), determinando um margem Ebit de 6,9% ante 6,3% um ano antes.
A geração operacional de caixa da Saab atingiu 1,388 bilhão de coroas suecas (US$ 174,6 milhões), queda de 46,7% ante 2016. A carteira de pedidos ao fim de 2017 somou 106,8 bilhões de coroas suecas (US$ 13,44 bilhões), retração de 1% ante 2016.
Separando os resultados da Saab por unidades de negócios, a aviação respondeu por 47% das vendas, após crescer 16% na receita em 2017 sobre 2016. A empresa disse que o programa do Gripen Brasil permanece “com nível de atividade elevado”. O contrato envolve a venda de 36 jatos para o Brasil, em negócio da ordem de US$ 4,7 bilhões.
O segundo maior negócio da companhia, o de produtos de defesa terrestre, teve retração de 1% nas vendas, para representar 20% do faturamento da companhia.
Em comunicado, a Saab disse que projeta em 2018 registrar crescimento orgânico de 5% sobre 2017 e uma melhora na margem operacional, para aproximar o indicador da meta de longo prazo que é a de atingir 10% de rentabilidade.
FONTE: Valor
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