Em 1987, nada menos que 4.370 aeronaves do Pacto de Varsóvia foram posicionadas a 15 minutos da costa da Suécia.
Para combater essa ameaça, a Suécia precisava de uma aeronave com a máxima flexibilidade: um caça inteligente, que pudesse operar em ambientes agressivos e a partir de bases aéreas dispersas, além de enfrentar uma força numericamente superior.
Atender a todos esses requisitos significava que a aeronave deveria desempenhar missões ar-ar, ar-terra e de reconhecimento numa única incursão, sem a necessidade de retorno à base para reconfiguração. Além disso, era importante que ele pudesse pousar em rodovias para dar flexibilidade logística e velocidade para a Força Aérea se proteger de invasores que viessem do mar. Foi então que a Saab desenvolveu o Gripen.
Desde então, a parceria entre a Saab e a Força Aérea Sueca ficou cada vez mais estreita.
Os modelos Gripen C e D foram desenvolvidos com a interoperabilidade em mente, permitindo que a Força Aérea Sueca participasse plenamente em operações conjuntas, no âmbito da ONU ou do comando da OTAN, e integrasse com sucesso as forças aéreas de todo o mundo.
Durante coalizão de intervenção na Líbia, oito caças Gripen voaram 40% das missões de reconhecimento durante o conflito, ao longo de 650 implementações.
“Nossa aeronave mostrou-se totalmente compatível com os equipamentos das forças internacionais”, disse o General Micael Bydén, chefe do Estado Maior da Força Aérea Sueca, durante a missão. “O Gripen foi muito bem integrado em todos os sistemas e nós pudemos ser um parceiro pleno das forças combinadas. A aviônica e os equipamentos eram equivalentes aos dos nossos parceiros. E em casa, na Suécia, também estamos muito bem com o Gripen. Podemos treinar nosso pessoal, cuidar da nossa própria manutenção e decolar e pousar em quase todo o país. A Força Aérea da Suécia é uma voz ouvida pela Saab quando se trata de desenvolvimentos futuros”.
FONTE: Saab
FOTOS: Ilustrativas