Por Xandu Alves
De acordo com agências, como a Bloomberg, o governo brasileiro teria dado aval à fusão entre as fabricantes, que deverão formar uma terceira empresa. A Boeing deverá ter 51% do controle acionário desta joint venture. A participação da Embraer ainda não teria sido definida.
Com poder de veto sobre o negócio, o governo brasileiro teria aceitado o arranjo comercial com a certeza da separação da área de Defesa da Embraer, que ficará em uma unidade separada da nova companhia, em razão de projetos estratégicos para as Forças Armadas do país.
Com a aprovação do governo, ainda segundo agências, o negócio deve ser fechado e anunciado em breve. Até agora, Embraer e Boeing têm se limitado a confirmar a negociação sem dar mais detalhes sobre o andamento da conversa.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José é contrário ao negócio e teme demissões em massa em razão de uma eventual mudança da linha de produção comercial da Embraer para os Estados Unidos. Hoje, a maior planta industrial da companhia fica em São José dos Campos.
FONTE: O Vale
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