Fundação Ezute se mantém na concorrência das Corvetas Classe “Tamandaré”

Parceira em cinco das nove propostas participantes da primeira fase, Fundação atua em dois dos quatro consórcios que integram a short list da Marinha

A Fundação Ezute se mantém entre os participantes do certame que definirá o consórcio vencedor do Projeto da Marinha do Brasil para fabricação das Corvetas Classe “Tamandaré”. Depois de ter sido convidada para atuar como parceira por cinco dos nove consórcios internacionais que responderam ao RFP (Request For Proposal) na primeira fase da concorrência, a organização integra agora duas das quatro propostas da short list divulgada nesta terça-feira (16) pela Marinha.



“A capacidade da Ezute de garantir os requisitos e as exigências da Marinha na absorção de conhecimento e tecnologia, na integração e no desenvolvimento dos sistemas de missão crítica, com base na expertise da organização em outros projetos, como o do Prosub, é um diferencial que foi levado em conta pela maioria dos grandes grupos internacionais que participaram da licitação até aqui”, diz Andrea Hemerly, diretora de mercado de Defesa e Espaço da Ezute, que coordena a participação da Fundação no certame.

A diretora da Ezute destaca que “há uma correlação muito grande do papel que a Fundação desempenhou e ainda desempenha no sistema de combate dos submarinos de classe convencional e do submarino de propulsão nuclear da Marinha, com o papel previsto para o programa das corvetas”. Segundo Hemerly, a escolha da Ezute como parceira representa um reconhecimento da atuação e da experiência da Fundação em programas desse tipo, e da sua condição de honest broker, articuladora isenta capaz de atender aos requisitos da Marinha dentro das propostas das empresas participantes.



Andrea Hemerly diz que a Fundação Ezute incorporou um sólido conhecimento relacionado ao ciclo de vida dos sistemas de combate, e isso representa um expressivo valor agregado. Segundo a diretora da Ezute, foi a partir desse conhecimento que a Ezute se credenciou para participar do projeto das Corvetas Classe “Tamandaré”. “Os consórcios participantes procuraram a Fundação para ser a organização estratégica de defesa brasileira responsável pela atividade de transferência de tecnologia, de conteúdo local e, dependendo da solução adotada, pelo offset, ou seja, as contrapartidas do projeto”, ressalta.

Ela diz que a Ezute agrega valor aos consórcios participantes com sua expertise em sistemas de missão crítica. “O RFP faz referência a apoio logístico integrado e manutenção pelo consórcio vencedor, e a Ezute participa dessa exigência, uma vez que o suporte logístico integrado é um dos pacotes de trabalho nos quais a Fundação se envolve de várias formas. Quem participa da parte de desenvolvimento do projeto também participa do pacote logístico no que diz respeito a dar treinamento, atualizar documentação, e eventualmente fazer um estudo logístico de manutenção dos diferentes escalões do projeto: a Ezute é parte do apoio logístico integrado”, afirma Hemerly.

Ela lembra que o papel da Ezute é de garantidor do conteúdo local em todas as adaptações do software dos sistemas de missão crítica para que o mesmo seja aderente a todos os requisitos da Marinha. “Os participantes da licitação estão trazendo os seus produtos com experiência comprovada em outras forças navais, mas existe um fator de adaptação aos requisitos da Marinha em que a Ezute entra muito forte. Isso passa por transferência de tecnologia e de conhecimento, por testes de aceitação, integração a bordo e todo o ciclo de vida do projeto”, diz.

“Não por outro motivo a Fundação foi convidada por cinco dos nove consórcios que participaram da concorrência até aqui, e está presente como parceiro de dois dos quatro participantes designados na short list da Marinha”, conclui Hemerly.

FONTE: Fundação Ezute



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