A Direção Générale de l’Armement (DGA) da França e o Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido, concordaram em investir mais de 23.2 milhões para projetar um demonstrador do novo Maritime Mine Counter Measures(MMCM), afim de enfrentar com mais eficiência as ameaças de minas submarinas.
Como parte do projeto, um contrato foi assinado por uma organização internacional OCCAR, liderado pela Thales, que inclui a BAE Systems.
Destinado a ser usado pelos navios da Marinha Real do Reino Unido, o design do demonstrador MMCM incluirá um veículo de superfície não-tripulado com sonar, e um veículo submarino não tripulado.
O projeto MMCM tem como objetivo demonstrar a viabilidade do uso de veículos marítimos não tripulados remotamente operados e sensores para detectar e eliminar as ameaças de minas marítimas, otimizando a capacidade de transporte marítimo.
“O desenvolvimento de sistemas marítimos não tripulados é uma área nova e excitante, tanto para o Reino Unido e França.”
O ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Dunne disse: “O desenvolvimento de sistemas marítimos não tripulados é uma nova e excitante área, tanto para o Reino Unido quanto para a França, por podermos trabalhar em conjunto e com base numa visão comum para sistemas submarinos não tripulados, nos tornando capazes de explorar e desenvolver esta capacidade marítima, militarmente, tecnologicamente e financeiramente.
“Este trabalho também alimenta a parceria entre as empresas de defesa e o governo, visando garantir o crescimento de defesa do Reino Unido no futuro, fortalecendo nosso centro global de excelência e inspirar a próxima geração.”
A fim de fornecer insumos principais para as medidas defensivas de minas do Reino Unido e o programa de capacidade hidrográfica, o projeto também inclui um período 18 meses de estudos de design e definição do sistema.
O Délégué général pour l’armement Laurent Collet-Billon acrescentou: “O projeto MMCM ocupa um lugar significativo na preparação de futuros sistemas de defesa para as forças armadas francesas e britânicas.
“Isso demonstra a forte aspiração dos nossos dois países para inovar, a fim de se manter à frente na guerra submarina a partir de uma perspectiva tecnológica, industrial e operacional.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:Revista Marítima