A aviação comercial segue como carro-chefe da Embraer, sendo responsável por 65% da receita da empresa nos primeiros três meses deste ano.
Dois fatores explicam o resultado, aponta o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado –o crescimento do mercado de defesa e a volatilidade das vendas no setor executivo. “A tendência é de crescimento (do setor de defesa e segurança), que deve fechar o ano perto dos 20% (da receita), mas a volatilidade é grande e as coisas devem se equilibrar ao longo do ano”, disse Curado em teleconferência com jornalistas na semana passada.
O segmento de defesa terminou 2011 representando 15% da receita da empresa, contra 19% da aviação executiva.
Entre os projetos de maior destaque da defesa estão a modernização de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira), vendas da aeronave Super Tucano e o desenvolvimento do cargueiro militar KC-390.
Diversificação.
O economista da Unicamp, especializado em mercado aeronáutico, Marcos Barbieri, salienta que a diversificação das atividades da Embraer pode auxiliar a empresa em momentos de crise.”Nem todo segmento é atingido da mesma maneira. O setor de defesa trabalha a longo prazo e sofre menos em crise”, disse Barbieri.
FONTE: O Vale