A Log-In Logística Intermodal lança ao mar nesta quinta-feira, dia 25 de abril, o Log-In Tucunaré, no Estaleiro Ilha S.A (EISA), na Ilha do Governador (RJ). Este é o quarto navio, sendo o segundo graneleiro, de uma encomenda de sete embarcações que a Log-In tem com o EISA. O investimento total da Log-In em construção naval no Brasil é superior a R$ 1 bilhão.
“Com o lançamento ao mar do Log-In Tucunaré superamos mais da metade de nosso projeto de construção. Atualmente, somos o mais expressivo investidor na cabotagem no Brasil em valores e entrega física do projeto . Em 2015, completaremos nossa construção com a entrega dos outros três porta-contêineres. Isso é motivo de muito orgulho para a empresa, valorizando a construção naval e e o empreendedorismo empresarial brasileiro na construção de uma solução de logistica”, explica o presidente da Log-In, Vital Jorge Lopes.
Pelo segundo ano consecutivo, um navio da Log-In é escolhido pela Royal Institution of Naval Architects (RINA) como um dos melhores projetos navais do mundo na pesquisa Significant Ships of 2012. Desta vez o projeto premiado foi dos navios Log-In Tambaqui e Log-In Tucunaré, ambos graneleiros, tendo sido o Tambaqui entregue em dezembro de 2012.
Atendendo a uma tradição da indústria naval, a Log-In escolheu como madrinha do Log-In Tucunaré a sra. Fernanda Gonçalves de Carvalho, esposa do presidente do Fundo da Marinha Mercante (FMM), Gustavo Lobo.
O navio foi construído para atender ao contrato de 25 anos com a Alunorte, realizando viagens consecutivas entre os Portos de Trombetas e de Vila do Conde, ambos no estado do Pará. A operação movimentará 150 milhões de toneladas de minério de bauxita a granel no período.
Para a construção do Log-In Tucunaré foram utilizados cerca de 13 mil toneladas de chapas de aço. O navio tem capacidade individual de 80.100 TPB (Toneladas de Porte Bruto) e transporta cerca de 75 mil toneladas de bauxita por viagem. Suas medidas são 245m de comprimento e 40m de largura, com calado de 11,58 m.
O projeto do navio levou em conta a natureza da carga a ser transportada e a região onde irá atuar. Sua hidrodinâmica foi projetada para que tenha uma melhor navegabilidade, deslocando baixo volume de água, a fim de não prejudicar a população ribeirinha, que sofre com a erosão das suas margens agravada pela navegação fluvial. Seu consumo de combustível e emissão de gases consideraram padrões superiores de eficiência.
Em janeiro de 2010, a Log-In iniciou a operação para a Alunorte com navios afretados. Uma das embarcações foi substituída em fevereiro deste ano, quando entrou em operação o graneleiro Log-In Tambaqui. A outra substituição está prevista para o início de 2014, quando o Log-In Tucunaré começará a operar.
Todas as embarcações encomendadas pela Log-In ao Eisa estão incluídas no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O investimento total é superior a R$ 1 bilhão, utilizando recursos do FMM – Fundo da Marinha Mercante – por meio de repasse do BNDES. Até 2014, a Log-In ainda receberá três novos porta-contêineres. O projeto com a Alunorte faz parte da estratégia da Log-In em desenvolver soluções especializadas para logística de cargas na cabotagem brasileira, mediante contratos de longo prazo.
Navio escola.
O Log-In Tucunaré foi adaptado para funcionar como sala de aula. O programa Navio Escola é uma iniciativa da Log-In para contribuir com a formação e capacitação da marinha mercante brasileira. “O Log-In Tucunaré, assim como o Log-In Tambaqui, terá camarotes extras com o objetivo de receber estudantes e auxiliar em sua formação como marítimo. Consideremos de fundamental importância para a profissionalização desses jovens a possibilidade de conhecer uma operação na prática”, afirma Vital Jorge Lopes.
Log-In Tucunaré:
- R$170 milhões – investimento estimado
- 75 mil toneladas – volume de carga transportada em cada viagem
- 9 dias – ciclo estimado para cada viagem
- 80,1 mil toneladas – porte bruto da embarcação
- 245 metros – comprimento total do navio
- 40 metros – largura total do navio
- 25 anos – prazo do contrato com a Alunorte (início jan/2010)
FONTE: Jornal Portuário