E-Jet 175, A-1M e o ERJ-145 AEW&C da Índia na Embraer

Embraer-Gavião-Peixoto

O DAN trás para seus leitores curtirem, mais uma bela imagem. Desta vez com o novíssimo E-JET 175 ao lado do ERJ-145 AEW&C da Índia e o A-1M da Força Aérea Brasileira. Como o cliente de lançamento, parceiro regional da American, a Republic Airways, será a primeira a receber o E-175 com as características melhoradas em 2014.

Esta nova versão do E-Jet adiciona um par redesenhado de winglets, com uma envergadura maior de 2,7 m (8,86 pés) e várias pequenas melhorias para reduzir o consumo de combustível em 3,5% a 5,5%, dependendo de qual dos quatro E-Jet modelos for encomendado, diz a Embraer.

A Embraer descreve o pacote de atualização, como parte de uma “estratégia de longo prazo de melhorar continuamente a família E-Jet”, diz Claudio Camelier, vice-presidente de inteligência de mercado da divisão de aviação comercial da airframer brasileira.

Vai chegar uma década após o primeiro E-170 ter sido introduzido com a LOT Polish Airlines, em março de 2004, o primeiro de mais de 900 dessas aeronaves entregues em mais de nove anos. O E-170/190 provou ser um competidor formidável para a Bombardier CRJ700/900.

Em 2008, a Bombardier respondeu lançando o CRJ NextGen, alavancando o desenvolvimento do CRJ1000, revertendo melhorias aerodinâmicas e no interior da série CRJ700 e CRJ900. As melhorias incluíram um conjunto redesenhado e winglets para redução de consumo. A família CRJ NextGen também incluiu vários “clean-ups” na fuselagem e nas asas, assim como um aumento significativo na duração entre os intervalos de manutenção básica.

E-Jet 175 – 1º da esquerda para a direita

Cinco anos depois, é a vez da Embraer implantar um pacote de melhorias semelhantes, sem dúvida com o mesmo objetivo – mantendo o seu produto relevante em um mercado que só está se tornando mais competitivo, especialmente com o Mitsubishi MRJ em vias de entrar em serviço no terceiro trimestre de 2015.

Fabricantes de aeronaves estão sempre à procura de encontrar novas maneiras de melhorar a eficiência de combustível de seus produtos, apesar das limitações impostas pela geometria na maior parte fixa da célula de origem.

Para fazer melhorias significativas, a tendência entre os fabricantes na década passada é olhar primeiro para as seções de popa das asas. Isto é, onde uma asa de avião padrão é menos eficiente aerodinamicamente.

Simplesmente adicionando um par de winglets, os fabricantes podem simultaneamente, melhorar a eficiência do elevador da seção externa da asa e reduzir o arrasto induzido, diz Leandro Laia, vice-presidente de programas da divisão de aviação comercial da Embraer.

A Embraer apresentou a família E-Jet com um winglet de primeira geração. No entanto, ele descobriu que uma reformulação substancial poderia alcançar significativa economia de combustível, o que representa cerca de um terço dos 5,5% de combustível reduzindo a queima de combustível no E-175, diz Laia.

Este novo desenho que estamos desenvolvendo, em comparação com o atual, proporciona um benefício significativo em termos de redução de atrito e há é um benefício significativo em termos de consumo de combustível por voo.

O Winglet novo da Embraer proporciona melhores características aerodinâmicas, mas à custa de dois efeitos negativos – aumento de peso da asa e uma envergadura maior, o que poderia reduzir o acesso a um número pequeno de aeroportos. A Embraer considerou estas mudanças negativas e em consulta com os seus clientes, determinou que os benefícios superaram os negativos,  afirma Laia.

O novo winglet está disponível para novas aeronaves e as mudanças estruturais internas necessárias dentro da asa, significa que não vai ser uma opção viável para adapta-lo na frota de E-Jet existente. O novo desigm já foi definido através de testes de túnel de vento subsônico e transônico. A fase de testes de voo para validar os dados do túnel de vento está programada para começar em meados do ano, disse Laia.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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