“Seguimos com nossa programação. A previsão de certificação do KC-390 continua para o fim de 2017, com entrada em operação no primeiro semestre de 2018”, destacou o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores. “Temos seguido com desafios, mas tudo está conforme o previsto”.
Câmbio
Questionado quanto aos impactos de uma possível desvalorização do real ante o dólar para a Embraer, Filippo afirmou que ainda é prematuro prever o que poderá acontecer com o resultado da empresa em relação às variações cambiais.
“O que é ruim é a volatilidade dos indicadores. Antes de um dólar mais ou menos valorizado, a volatilidade é um problema”, disse o executivo. “Trabalhamos com uma estimativa para o dólar no ano e acompanhamos a evolução, mas temos instrumentos financeiros para o caso do real se valorizar muito”.
Em seu informe de resultados, a Embraer destaca que a companhia possui hedge financeiro para reduzir a exposição do seu fluxo de caixa em 2016 – cerca de 10% da receita líquida da companhia é denominada em reais, enquanto aproximadamente 20% dos custos totais são denominados na moeda brasileira. “Ter os custos denominados em reais maiores do que as receitas gera tal exposição”, diz a companhia.
A Embraer ainda informa que, para 2016, cerca de 45% da exposição em real está protegida, caso o dólar se desvalorize abaixo de R$ 3,42 – para taxas de câmbio acima deste nível, a empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 6,34 por dólar.
FONTE:Isto é Dinheiro