1º Navio Multipropósito da Marinha do Perú terá sua quilha batida hoje

Makassar

Nos estaleiros do Serviço Industrial da Marinha (SIMA-PERU) será realizada cerimônia de entrega de seis navios patrulha costeira, Classe 2000 MGP-DG e Coastguards (DICAPI) e dois Boat Service Prático (LSP) e da quilha do 1º Navio Multipropósito da classe Makassar.  A última parte do Programa de Recuperação de Capacidade do SIMA, prevê para os próximos anos, a construção de um veleiro escola, dez barcos de patrulha e dois navios polivalentes. Estas construções, bem como a transferência de tecnologia para o país, vai gerar 3.500 empregos e indiretamente, beneficiar um grande número de pequenas e médias empresas.

A cerimônia será assistida pelo presidente, Ollanta Humala, pelo ministro da Defesa, Peter Cateriano e pelo general comandante da Marinha, almirante Carlos Tejada Mera, bem como o alto comando das Forças Armadas.

Navio Multipropósito Classe Makassar – projetado pelo estaleiro Dae Sun Shipbuilding & Engineering Co. Ltd. (uma empresa com a qual assinou um Memorando de Entendimento, em Outubro de 2012).

Como características ele tem:

Um comprimento de 122 m, largura de 22 m. e calado de 5 m.

Seu deslocamento máximo é de aproximadamente 7.300 toneladas quando totalmente carregado.

Propulsão é o tipo CODAD (Diesel combinado e Diesel), formado por dois motores MAN B & W de 2.666 BHP 9L28/32A para atingir velocidades de mais de 16 nós e autonomia de 14 mil milhas náuticas.

Terá um convés de vôo para dois helicópteros médios e hangar para acomodar um UH-3 ou SH-3D Sea King.

Sua doca alagada é projetada para transportar e distribuir dois tipos embarcações de desembarque LCU (Landing Craft Unit) de 23 metros ou 14 veículos anfíbios.

A tripulação será de 14 oficiais e 112 especialistas e pode transportar até 450 fuzileiros navais.

Seu armamento, segundo informações extra-oficiais,  será composto de um canhão Oto Melara 76/62 mm  e dois 40/L70 Breda-Bofors de 40 mm.

Segundo a programação, as duas unidades estão programadas para entrar em serviço em 2015.

FONTE: defensa.com

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

NOTA DO EDITOR: É impressionante como outros países conseguem seguir adiante em seus projetos de renovação, enquanto no Brasil, nossa Marinha continua aguardando a definição do Executivo para poder tocar seus projetos. A degradação dos meios navais é algo natural, e sua substituição por meios novos, se faz necessária o quanto antes.

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