BAE Hägglunds e Clavister: soluções para a segurança cibernética de veículos de combate

A agência do governo sueco para sistemas inovadores (Vinnova) concedeu ao consórcio liderado pela BAE Hägglunds (ramo de sistemas BAE) e também composto pela Clavister, para realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento destinadas a criar sistemas que, explorando inteligência artificial (AI), permitam a detecção avançada de ataques de computador trazidos contra veículos de combate. A saída final dessas atividades de P&D, que durará 12 meses, será o desenvolvimento de um conjunto de produtos Clavister chamados “Cyber ​​Armor” (Cyber-Corazza).

O programa nasce de uma necessidade emergente nos cenários operacionais modernos. De fato, como veículos de combate se tornam cada vez mais “conectados”, também aumenta sua exposição a ataques de computador que podem comprometer a segurança. A Clavister em particular, com base em sua inovadora suíte cibernética, estudará métodos baseados na inteligência artificial para evitar tais ataques e detectar anomalias em modelos de comunicação entre os componentes dos veículos, independentemente de serem baseados no barramento IP ou CAN (Controlador de Rede), o que pode ser o sinal de um ataque de computador com o objetivo de tomar controle de veículo ou subtrair dados confidenciais.

A solução de armadura cibernética visa melhorar significativamente a resiliência de veículos de combate para este tipo de ataques, conduzido, por exemplo, aproveitando a conectividade sem fio, manutenção, corrente de fornecimento e adulteração. A solução é robusta tanto fisicamente quanto digitalmente, permitindo que ela resulte em ambientes difíceis e anúncio de ataques intensos “físicos”.

John Vestberg, CEO da Clavister, explicou: “Coletando, desenvolvendo e produzindo mais e mais dados, os veículos estão se tornando centros de processamento de dados sobre rodas. E, em um futuro provavelmente cheio de tecnologia para condução autônoma, ataques de computador contra veículos de combate e comerciais terão consequências desastrosas. Embora esta pesquisa tenha lugar na Suécia, as capacidades de inteligência artificial que desenvolveremos terão um impacto em todo o mundo”.

A Clavister anunciou recentemente para esta trabalhando com a BAE Hägglunds também para integrar seu gateway de comunicação RSG-400, de acordo com os requisitos da OTAN, e a chave de rede RSW-400 na frota de veículos CV90 de um país não especificado da Europa Ocidental, como parte da atualização Mid-Life upgrade de tais meios. Desde então, o projeto passou para a fase de pré-produção.

O RSG-400 fornecerá proteção, garantindo que apenas usuários, sistemas ou protocolos autorizados possam se conectar ao veículo. Construído em torno da plataforma principal porque com o software operacional desenvolvido internamente pela Clavister, o firewall foi aprimorado com base nos requisitos da OTAN e da BAE Systems. Seu robusto hardware pode suportar condições ambientais extremas e ataques fortes. O RSW-400 “IRUBITO”, por outro lado, constitui uma solução que visa aumentar a resiliência da infraestrutura de rede on-board em que a tripulação é liberada para gerenciar os inúmeros sistemas de veículos, como armas, câmeras, sistemas de controle e controle do motor.

“Jatos, navios, tanques e veículos se tornaram centros de processamento de dados que operam no ar, no mar, sobre rodas ou nas redes, e suas redes on-board são hoje um componente fundamental da guerra”, comentou Vestberg. “Eles devem ser protegidos com segurança com um computador dedicado, para que possam rejeitar uma tentativa complexa de hackers exatamente como um ataque de mísseis, para garantir que aqueles que estão dentro são seguros e continuam a realizar operações. A segurança do computador não pode mais ser adiada e as atualizações de meia-vida fornecem o momento perfeito para incorporar a funcionalidade em veículos já em serviço”.

TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: Panorama DIFESA

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