Almirante Laranjeira é nomeado presidente da Emgepron

Corveta-Tamandaré

O vice-almirante (reserva) Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira foi nomeado como novo diretor-presidente da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). O ato foi publicado hoje (9), no Diário Oficial da União (DOU), pelo presidente em exercício, Michel Temer. O almirante Laranjeira assume o cargo em substituição ao vice-almirante (reserva) Marcelio Carmo de Castro Pereira.

O novo presidente terá a missão de promover a indústria militar naval brasileira e executar atividades vinculadas para obtenção e manutenção de material militar naval. Gerenciar projetos integrantes de programas aprovados pelo Comando da Marinha também é tarefa essencial do cargo.

Sobre a empresa

Criada em junho de 1982, a Emgepron é vinculada ao Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Marinha do Brasil. A empresa atua na gerência de projetos e na comercialização de produtos e serviços disponibilizados pelo setor naval da indústria de defesa nacional.

Nesta área estão incluídos reparos navais, embarcações militares, sistemas de combate embarcados, munição de artilharia, serviços oceanográficos e apoio logístico.

A Emgepron já realizou diversas atividades na área militar, como por exemplo, a modernização de navios. Participou também da integração dos sistemas de combate da Corveta Barroso (V34), construída pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e, desde 1993, gerencia a modernização de seis fragatas da classe “Niterói”.

Selecionada, em 2001, para prestar apoio técnico ao governo da Namíbia no delineamento de sua plataforma continental, a empresa possibilitou àquela nação reivindicar junto à Organização das Nações Unidas (ONU) direitos de soberania em relação à exportação e ao aproveitamento dos recursos naturais além do limite das 200 milhas náuticas da Zona Econômica Exclusiva.

Outro projeto gerenciado pela Emgepron, desde 1996, é a produção de munição de artilharia realizada na fábrica Almirante Jurandyr da Costa Müller de Campos, pertencente à Marinha. As munições da empresa são exportadas principalmente para países da América do Sul, África e Ásia.

Atuando, também, no escopo da tecnologia nuclear, a Emgepron presta apoio ao Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo por meio do emprego de recursos humanos especializados. O objetivo é desenvolver dois grandes projetos da Força Naval, como o do Ciclo do Combustível e o do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, que propõe a construção de uma planta nuclear para geração de energia elétrica.

FONTE: Ascom

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