A empresa brasileira Akaer expôs, durante a LAAD, uma nova família de Sistemas de Aeronaves não Tripuladas (ou UAS – Unmanned Aerial System), que se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento e maturidade conceitual. A novidade é um dos trunfos da Akaer durante sua participação na mais importante feira de Defesa e Segurança da América Latina, a LAAD, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de abril, no Rio de Janeiro.
Desde 2019, a Akaer vem desenvolvendo soluções de Sistemas de Aeronaves não Tripuladas, conforme requisito de clientes internacionais. Um exemplo é o Albatross, sistema composto por uma aeronave classe 3 de 1000 kg de peso básico, centro de controle de terra e sistema de comunicação. O Albatross foi concebido para missão de patrulha marítima e reconhecimento aéreo. No entanto, em decorrência da demanda de mercado, o modelo foi recentemente ajustado para uma carga paga de armamentos de até 320 Kg.
“Osprey”, o novo UAV da Akaer
Em decorrência de vários contatos com as Forças Armadas, usuárias deste tipo de sistema, a Akaer desenvolveu a concepção de uma versão de um sistema UAS monomotor chamado de “Osprey” (Águia pesqueira). Esta aeronave monomotor apresenta um perfil de missão muito parecido com seu irmão maior, o Albatross.
O Osprey foi concebido para a missão de reconhecimento aéreo marítimo ou terrestre, e ataque leve ao solo. A Aeronave apresenta alta comunalidade com o Albatross o que permite a otimização de missões e do custo operacional da frota.
Tanto o Albatross como o Osprey compartilham os mesmos sistemas de terra e de comunicação O AKR-HA, o novo conceito da Akaer para missões na estratosfera.
Sempre com um olhar apurado para as demandas futuras do mercado, a Akaer está mirando um novo passo: criar uma aeronave capaz de voar acima de 50 mil pés (15 Km) de altitude com a capacidade de executar missões de sensoriamento e possivelmente relay de comunicações.
Este tipo de aeronave é particularmente importante em missões militares para suporte de operações de UAVs além do horizonte. Com o custo muito menor do que um satélite e com uma latência de sinais eletromagnéticos muito melhor, o HAPS (High Altitude – Pseudo Satellite) é uma necessidade para um país com a superfície terrestre e oceânica do Brasil.