A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de armas leves do mundo, firmou parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para viabilizar a produção de protetores faciais destinados aos profissionais da área da saúde que atuam no atendimento de pessoas com coronavírus (COVID-19).
O produto, chamado de “face shield”, está sendo produzido de forma voluntária por docentes, técnicos e alunos da Escola de Engenharia e Design a partir de impressoras 3D nos laboratórios de pesquisa da UFRGS e também por alguns cidadãos comprometidos com a causa. O equipamento de proteção individual serve para evitar a projeção de gotículas ou secreções em médicos e enfermeiros.
A distribuição será de responsabilidade do grupo “Brothers in Arms Impressão 3D”, criado pelo Pacto Alegre em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, que está organizando as demandas e a logística de doações para os hospitais.
O apoio da Taurus na iniciativa possibilitará que os protetores faciais possam ser produzidos em larga escala. A estimativa é que sejam produzidas 300 máscaras por hora e atenda o máximo da demanda que surgir.
Segundo o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, esse é um momento de unir forças. “Queremos ajudar com o que estiver ao nosso alcance para superarmos juntos os desafios impostos por esta pandemia. A segurança dos profissionais e heróis da saúde do nosso país, que estão na linha de frente no combate ao coronavírus, é fundamental nesse momento. Por isso, a Taurus está apoiando esta importante iniciativa para a comunidade da saúde com a doação de equipamentos de proteção”, afirma Nuhs.
A parceria com a UFRGS é mais uma contribuição da Taurus e da Indústria de Defesa no combate à pandemia do coronavírus. A empresa, desde o dia 25 de março, também está fornecendo refeições para os integrantes do Batalhão da Polícia Militar e para a Guarda Municipal em serviço na cidade de São Leopoldo (RS), onde está localizada sua fábrica. A ação será realizada durante o tempo em que o comércio (restaurantes e lanchonetes) estiverem fechados, por determinação do decreto de calamidade pública assinado pelo prefeito de São Leopoldo, em virtude da pandemia do COVID-19.