Em 11 de novembro é comemorado o Dia do Material Bélico da Aeronáutica. A data foi escolhida por um fato histórico ocorrido durante a Campanha da Itália, quando, naquele dia, no ano de 1944, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA), recentemente transferido para Tarquínia, voou pela primeira vez como unidade independente, tendo a bordo apenas pilotos brasileiros nos aviões P-47 Thunderbolt, os quais foram integralmente municiados e preparados somente por militares brasileiros.
A Força Aérea Brasileira (FAB), então criada em 1941, cumpre, ainda hoje, sua missão com o emprego de meios aéreos que englobam uma variedade de aeronaves, como aviões de Caça, de Transporte, de Patrulha, de Reconhecimento, de Busca e Salvamento, de treinamento, de Asas Rotativas e veículos não tripulados.
Antes mesmo que uma aeronave dessas aviações decole, várias ações precisam ser executadas por especialistas em armamento, nas mais distantes e remotas localidades, que operam e que transformam uma plataforma aérea em um sistema d’armas.
Operacionalidade
O tempo passou e a estrutura do Sistema de Material Aeronáutico e Bélico sofreu várias mudanças. Dos sistemas de pontaria fixa e metralhadoras .50, hoje o Sistema de Material Bélico da Força Aérea Brasileira (SISMAB) passa, a cada dia, por modificações que exigem constante atualização e busca de conhecimentos em virtude do avançado estágio tecnológico dos materiais bélicos à disposição de todos os operadores espalhados pelo território nacional.
Os artefatos hoje empregados não são mais apenas explosivos, são sistemas que envolvem, também, eletrônica avançada, lançadores complexos, armamentos inteligentes e propelentes variados que exigem conhecimento muito além da pólvora e TNT (Trinitrotolueno). O futuro nos promete cada vez mais desafios, e os integrantes do SISMAB estão preparados para encará-los com coragem, determinação e honestidade de propósitos, sempre priorizando o alto nível de operacionalidade da Força.