Os geradores diesel do Littoral Combat Ship USS Freedom (LCS-1) continuam a criar problemas para o navio. Recentemente, enquanto saia para participar de exercícios no mar ao largo da costa de Cingapura, perdeu a sua propulsão, forçando o seu retorno ao porto, disse a Marinha os EUA.
“O USS Freedom partiu da Base Naval de Changi, no dia 19 de julho, para participar da fase marítima do Carat (Cooperação de navios de superfície, preparo e formação) Cingapura, que começou em 21 de julho e prossegue até 25 de julho”, diz o porta-voz da Marinha dos EUA Lt.Cdr. Clayton Doss. “O navio perdeu a propulsão no dia 20 de julho, durante os preparativos para a realização de VERTREP. O navios] também perdeu a energia, e rapiadmente a tripulação conseguiu restaurar a propulsão e o navio terminou a missão.
“A avaliação inicial sobre a perda de propulsão é que 2 SSDGs do Navio superaqueceram e desligaram”, disse Doss. “A tripulação determinou que os turbochargers número 2 e número 3 SSDGs tiveram vazamentos e precisaram ser substituídos. Os turbocompressores aumentam a eficiência e poder do SSDG, forçando mais ar na câmara de combustão. O USS Freedom também teve problemas de rejeição de cargas entre geradores funcionais que vai exigir ainda mais a resolução de problemas técnicos de manutenção em Cingapura “.
O Comandante do USS Freedom decidiu retornar ao porto para realizar os reparos com as peças de reposição disponíveis. Doss informou, que permitiu que os técnicos e a tripulação de manutenção continuam a trabalhar na solução de problemas da parte elétrica, conforme necessário.
“Embora seja política geral para não discutir cronogramas específicos de manutenção ou programações operacionais, os técnicos estão trabalhando rapidamente para reparar o problema”, diz Doss. “Se os reparos terminarem em breve, o USS Freedom voltará ao mar e se juntará a outras unidades da Marinha dos EUA, juntamente com os navios da República de Cingapura para participar da fase marítima da Carat Cingapura.”
Durante o trânsito através do Pacífico, o navio também experimentou quedas de energia devido a problemas com falhas de energia dos geradores a diesel.
Doss reconheceu que os problemas nos SSDG parecem relacionados a perdas de energia relatadas no navio, em março, e observa as questões das plantas elétricas estão em análise pelo programa LCS.
O almirante Jonathan Greenert, chefe de operações navais, sugere que algumas modificações podem ser necessárias para melhor identificar os problemas e as possíveis soluções, para o complicado sistema de propulsão do LCS.
“É muito integrado”, disse Greenert com relação ao sistema durante um evento para a imprensa em Maio à bordo do Freedom na Base Naval de Changi em Cingapura. “Precisamos olhar para isso. Eu não sei se podemos mudar muito, mas quando você fica tão integrado, quando algo falha, tudo que está interligado para de funcionar”.
Greenert diz que a Marinha precisa descobrir como isolar e reparar mais rapidamente os problemas em tal sistema. “O que podemos fazer para identificar, isolar e reparar conforme o caso mais rapidamente? Temos de olhar para isso.”
Doss diz que, “apesar dos desafios, que não são incomuns para qualquer navio da Marinha dos EUA em missão, e muito menos para o primeira da sua classe, que nunca foi em missão para o exterior antes, a tripulação do USS Freedom continua a executar bem a missão e capturar valiosas lições que servirão para futuras missões assim como para o programa de LCS.”
FONTE: AviationWeek
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval