Odebrecht Defesa e Tecnologia tem participação no CBERS-4

Empresa desenvolveu o DDR – Gravador Digital de Dados presente no satélite lançado com sucesso na China

A Odebrecht Defesa e Tecnologia – ODT, através da sua subsidiária Mectron, localizada em São José dos Campos (SP), participou do Projeto do CBERS-4, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres que foi lançado com sucesso do Centro de Lançamentos de Taiyuan, na China, no último dia 7 de dezembro. A participação da empresa foi no projeto e fabricação do DDR – Gravador Digital de Dados, equipamento responsável pelo armazenamento das imagens terrestres captadas pelas câmeras do satélite. O DDR é um equipamento composto por duas unidades: o SSR, um gravador de estado sólido, com cinco canais para dados de imagem, com capacidade de armazenamento de imagens digitais de 40 Gbytes, e o DSS, uma unidade de chaveamento de sinais.

Em solo, as imagens captadas pelo satélite serão utilizadas em importantes atividades, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo e inúmeras outras aplicações. No Brasil, praticamente todas as instituições ligadas ao meio ambiente e recursos naturais são usuárias das imagens do CBERS. Esta família de satélites tem se consolidado como ferramenta fundamental de monitoramento para projetos nacionais estratégicos, como o PRODES, de avaliação anual das taxas de desflorestamento na Amazônia, assim como o DETER, que visa a avaliação do desflorestamento em tempo real, e o CANASAT, para monitoramento das áreas canavieiras, entre outros.

A ODT/Mectron reconhece que o sucesso do Projeto, através da força tarefa de construir e lançar o CBERS-4 no período de apenas um ano, se deve à dedicação e capacidade de gestão, integração, gerencial técnica e industrial das empresas envolvidas, além da participação fundamental da AEB – Agência Espacial Brasileira e do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no projeto. Eventos como esse reforçam a confiança nas instituições científicas brasileiras que, quando aliadas à indústria nacional e munidas de uma política de investimentos adequada, podem contribuir para o avanço tecnológico do país.

DIVULGAÇÃO: CDN

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