Em 2003, a empresa firmou “acordo de segurança de rede” que garantiu aos agentes de inteligência americanos monitorar os dados de uma base dos EUA – o Centro de Operações de Rede segundo documento da Agência de Segurança Nacional, obtido pelo Washington Post. Segundo o relatório, os EUA enviaram a campo, em 2001, uma equipe de advogados de agências como FBI e dos setores de Defesa, Justiça e Segurança Interna às empresas para garantir que os EUA pudessem ter acesso global ao tráfego de dados para inteligência com “rapidez e confidencialidade”.
Pelos cabos submarinos de fibra óptica dessas empresas passam 99% do tráfego de internet e telefonia do mundo. No âmbito do programa Prism, revelado por Edward Snowden, o acesso a esses cabos dá aos EUA capacidade de monitorar toda a comunicação que passe pelo EUA ou mesmo fora do país.
Com 161 mil quilômetros de fibras ópticas, a Global Crossing opera em. 450 mercados na América do Norte, América Latina e Ásia. A empresa foi procurada pelo Estado de São Paulo nos EUA e no Brasil, mas não quis se pronunciar.
FONTE: Estadão.com.br via resenha do EB