Em seguida, inicia-se a Fase C, que trata da incorporação dos equipamentos no satélite, dos testes dos diversos sistemas e do lançamento, previsto para 2018.
O comitê é formado por representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argertina (Conae) e de entidades internacionais ligadas a atividades espaciais.
No início de dezembro, eles se reuniram em Buenos Aires (Argentina) para a revisão final da Fase A, que engloba todo o planejamento da missão, a relevância dos dados científicos a serem recolhidos, a factibilidade dos equipamentos que serão usados e a operacionalidade da missão.
Nesta etapa, foram realizados diversos encontros técnicos no Brasil e na Argentina, dois deles com a participação de potenciais usuários dos dados produzidos pelo Sabia-Mar e de representantes de indústrias ligadas ao setor aeroespaciais.
O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, que estava na China acompanhando o lançamento do CBers-3, foi representado na reunião pelo diretor da área de satélites, Carlos Alberto Gurgel. Pelo Inpe, o processo de avaliação também foi acompanhado pelo engenheiro Marco Chamon.
A missão Sabia-Mar, a ser desenvolvida com dois satélites com vida útil de cinco anos cada um, visa à observação dos oceanos, da zona costeira e de águas interiores (lagos, represas, rios) da América do Sul. O estudo do ciclo de carbono, da biosfera marinha, da identificação de zonas potenciais de pesca, e para o controle de eventos como vazamento de petróleo são algumas das áreas de aplicação.
FONTE: JB