A Akaer, referência global no desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores Aeroespacial e de Defesa, vai ampliar suas operações com a implantação de uma nova unidade na Bahia.
A empresa terá relevante papel no Parque Tecnológico Aeroespacial, em Salvador, anunciado nesta quinta-feira (18) em solenidade com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Jerônimo Rodrigues.
O projeto do novo polo aeroespacial na Bahia, um ambiente dedicado à inovação no campo aeroespacial, à realização de pesquisas avançadas e ao ensino, é resultado de parceria entre o governo federal, a Força Aérea Brasileira, o governo do Estado e o SENAI Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia).
“A Akaer se sente honrada por fazer parte desse projeto tão visionário e disruptivo, de grande relevância para o setor aeroespacial mundial. Esse projeto marca uma nova fase para a indústria aeroespacial brasileira, gerando empregos qualificados, impulsionando a economia e promovendo inovações tecnológicas”, destacou o CEO da empresa, Cesar Silva.
“Estamos prontos para contribuir significativamente para o sucesso desse projeto transformador.”
Tecnologia
O futuro Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia será instalado na Base Aérea de Salvador, em área cedida pela União ao SENAI Cimatec (instituição responsável pela gestão do complexo). A nova unidade da Akaer tem potencial de geração de 1.000 empregos diretos e outros 5.000 indiretos em até cinco anos.
“O Parque Tecnológico Aeroespacial vai gerar ciência, vai gerar projetos, mas vai também capacitar mão de obra na área”, disse o governador Jerônimo Rodrigues, que exaltou a importância da Akaer no novo polo.
“Fomos a São Paulo [no ano passado] em uma agenda que nos surpreendeu bastante, na Akaer. Vimos ali o potencial e a possibilidade de avançarmos muito”, afirmou.
Opresidente Lula, disse: “Parabéns ao Comando da Aeronáutica, parabéns ao governo da Bahia. Agora, vocês têm um Parque Tecnológico Aeroespacial.”
Akaer em expansão
Com sede em São José dos Campos (SP) e escritórios comerciais em Portugal e na Turquia, a Akaer tem uma sólida trajetória de mais de três décadas, estabelecendo negócios em 22 países.
Acumula mais de 8 milhões de horas de engenharia dedicadas ao desenvolvimento de sistemas e estruturas de aeronaves, participando ativamente de mais de 50 projetos mundialmente reconhecidos, como Gripen E/F, KC-390, Hürjet, Embraer E2, Super Tucano, A380 e Boeing 747-8.
A empresa lidera a modernização do carro de combate leve Cascavel, do Exército Brasileiro, e venceu recentemente a seleção pública da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para o desenvolvimento de um veículo lançador de nano e microssatélites, um marco para o Programa Espacial Brasileiro.
Desde 2019, a Akaer trabalha também na produção de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas. O projeto mais recente é o do AKR-H2, drone de cargas autônomo que conta com fomento da FINEP. O sistema de guiagem para pouso autônomo da futura aeronave, com aplicação de Inteligência Artificial, será desenvolvido em parceria com o SENAI Cimatec – o contrato foi assinado durante a solenidade desta quinta-feira e será o primeiro grande projeto do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia.
“A Akaer vive um importante momento, abrindo novas fronteiras. Um momento que encontra sinergia com o projeto do Parque Tecnológico Aeroespacial, que estimulará a formação de uma cadeia produtiva resiliente, atraindo investimentos e impulsionando as exportações”, destacou Cesar Silva.
Diferenciais
“Ter uma pista de pouso e decolagem preparada para receber grandes aeronaves bem ao lado da nossa nova unidade será um importante diferencial para a expansão das nossas operações. Além disso, temos a nosso favor a parceria já consolidada com o SENAI Cimatec, um respeitado centro de excelência em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, completou.
A Akaer conta hoje com mais de 600 funcionários, força de trabalho que deverá mais que dobrar com as novas operações na Bahia. A empresa foi eleita a Empresa mais Inovadoras do Brasil nas últimas três edições do Prêmio Nacional de Inovação, concedido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), e projeta um faturamento acumulado de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos.
FONTE: Rossi Comunicação