Agência Espacial Brasileira repassa R$ 3,35 milhões para pesquisas espaciais do INPE

A Agência Espacial Brasileira assinou no dia 15/07, um Termo de Execução Descentralizada (TED) com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no valor de R$ 3.350.000,00, para atendimento de ações referentes a atividades de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico. O investimento tem como objetivo promover a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de recursos humanos nas áreas das ciências espaciais, tecnologias críticas e observação da Terra.

O recurso disponibilizado contribui para atender às necessidades do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), que prevê missões de satélites para observação da Terra, ciências espaciais e meteorologia. Esses esforços em pesquisa são proveitosos para o desenvolvimento industrial e para a sociedade. Correspondem às necessidades governamentais para a implementação de políticas públicas eficazes e para a solução de problemas nacionais.

No campo de desenvolvimento de tecnologias críticas, serão apoiados projetos de desenvolvimento de produtos e processos inovadores nas áreas de novos materiais e sensores, tecnologia de plasma, combustão e propulsão, computação e matemática aplicada.

Já no desenvolvimento de pesquisa, destaca-se a pesquisa básica e aplicada na área de Ciências Espaciais e Atmosféricas do INPE, que objetivam entender fenômenos físicos e químicos que ocorrem na atmosfera e no espaço. Muitas dessas pesquisas são únicas no país, enquanto outras são estratégicas por envolverem fenômenos peculiares à região equatorial e ao hemisfério sul e, ao mesmo tempo, por estarem atreladas a desafios relacionados a desenvolvimentos tecnológicos demandados pela sociedade brasileira.

Com relação à pesquisa e desenvolvimento em observação da Terra, a ênfase é de metodologias e tecnologias de extração de informações a partir de dados de satélites de observação da Terra, incluindo geotecnologias baseadas em software aberto, com a disponibilização ao usuário final. Entre os projetos apoiados nessa área, encontram-se aqueles que permitirão aprimorar o uso consistente e sinérgico de dados e de informações colhidas por sensores orbitais. É a busca de soluções mais eficientes para demandas de nossa sociedade.

Os projetos serão realizados pela Divisão de Observação da Terra e Geoinformática (DIOTG), pela Coordenação de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento Tecnológico (COPDT) e pela Coordenação-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais (CGCE) do INPE.

FONTE: AEB

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