Descomplicando a cibersegurança

Por Luciano Macaferri | Sérgio Muniz | Abílio Branco

Pode ser uma coincidência, mas no mês da conscientização da segurança cibernética, a Netflix anunciou a data de uma das grandes estreias do ano: “O mundo depois de nós”. O filme, que conta com um elenco incrível, tem como fio condutor um ataque cibernético aterrorizante.  Sem a adrenalina exagerada dos enredos do cinema, é hora de direcionar o foco na vida real para a #segurançacibernética.

 

Na Thales em todo o mundo, a cibersegurança é sinônimo de um trabalho de décadas que nos fez alcançar a liderança mundial em proteção de dados. Somos especialistas, mas entendemos que o tema é complexo e pode ser de difícil entendimento. A única saída possível é aprender sobre segurança para ter maior tranquilidade ao fazer uma transação bancária, comprar um produto ou acessar um aplicativo, seja pelo computador ou pelo celular.

Para desmitificar o tema e abordar a importância que a segurança cibernética ganha a cada dia na vida de pessoas, empresas e organizações governamentais, pedi a contribuição nesse artigo a dois colegas e nossos especialistas no tema: Abílio Branco, O Diretor para América Latina de Data Security da Thales, e Sergio Muniz, Diretor Executivo de Cloud Security da Thales para América Latina & Caribe.

Como na vida real, a segurança deve ser um ponto de atenção todos os dias. O Abílio me ensinou que os cuidados com a segurança no mundo digital não diferem daqueles que temos no nosso dia a dia, como, por exemplo, “evitar andar por locais inseguros ou deixar as portas de casa abertas”. No caso do universo digital, os cuidados devem ser “não navegar em sites desconhecidos, não clicar em e-mails suspeitos, não criar senhas inseguras”. Só assim todos nós podemos tirar o melhor desse processo de evolução digital.

 Você sabia que a criação de login e senha é o ponto mais vulnerável para as ameaças cibernéticas?

De acordo com o Sérgio Muniz “o login e a senha são as portas de entrada preferenciais dos hackers”. Por isso, hoje é tão necessário contar com fatores adicionais de autenticação ou com a criação de um sistema de autenticação por token, por exemplo, como uma camada extra de cuidado.

Naturalmente, proteção de acesso envolve pessoas/consumidores e empresas que interagem o tempo todo. No atendimento a organizações dos mais diversos setores da economia, a Thales realiza uma gestão de acessos capaz de mitigar riscos e vulnerabilidades. Com autenticações mais robustas e inteligência, fechamos portas dificultando invasões indesejadas que podem causar prejuízos imensos.

Você pode fazer a sua parte criando senhas fortes e únicas, ativando novos recursos de autenticação, mantendo seus dispositivos atualizados, por exemplo. É trabalhoso e exige disciplina, mas cada um de nós tem a reponsabilidade de cuidar da própria segurança de dados e informações. Fazendo um paralelo com o nosso dia a dia, a gestão de acesso é o cadeado, a fechadura, a cerca elétrica, o alarme, etc., que colocamos nas nossas casas. Quais mais fortes, mais seguros estamos.

Proteção de dados: atenção redobrada

O trabalho remoto e a descentralização dos dados, acelerados durante a pandemia, ampliaram a importância da segurança da informação e a proteção de dados sensíveis. O Abilio sempre nos diz: “se eu tenho alguém dentro da minha casa e eu não quero que ele acesse determinados documentos, eu preciso de um cofre físico ou de um armazenamento em um local seguro com acesso controlado. No mundo digital, é necessário implantar uma solução de proteção de dados inteligente para que o ‘invasor’ não tenha acesso à dados sensíveis e sigilosos”.

A primeira camada de proteção é o nosso antigo conhecido antivírus. Ele funciona como uma primeira linha de combate e não pode faltar. Para as empresas é essencial implementar uma proteção multicamadas: para a rede, para os servidores, para os dados. Na Thales, temos como um grande diferencial a proteção na camada de Cloud, entre tantas outras soluções que aplicamos de acordo com as necessidades de cada cliente para minimizar riscos.

Recentemente, a Thales anunciou a aquisição da Imperva (Formerly Distil Networks) para somar esforços ao desafio de gerenciar riscos e segurança para dados confidenciais em bancos de dados e aplicações de missão crítica. A proposta é oferecer às organizações uma solução abrangente, de alto desempenho e baseada em políticas que criptografa de dados e detecção de atividades suspeitas de usuários autorizados. Assim, os usuários estão “cobertos” pelas soluções de segurança ao usarem seus dispositivos.

No final do dia, a segurança cibernética é um fator crítico de sucesso de qualquer negócio e que deve acender o alerta geral em uma jornada que exige cuidado a cada passo. Da mesma forma que a tecnologia evolui para o bem, ela também gera novas ameaças. Ela pode até virar narrativa do cinema. A boa notícia que é os nossos especialistas não param de trabalhar para encontrar as melhores saídas trancando bem todas as entradas. E, pode até parecer tema de cinema, mas já estamos na era pós-quântica nessas soluções na Thales. Mas isso deixamos para um outro episódio da série.

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