O evento é organizado pelo CCD COE (Centro de Excelência de Defesa Cibernética Cooperativo da OTAN) e é uma oportunidade única para os ciberdefensores praticarem a proteção de sistemas nacionais de TIC, civis e militares e de infraestruturas críticas.
A Atech, empresa do grupo Embraer, participou deste importante evento, que se encerrou nesta sexta-feira (16), e reuniu renomados players do segmento de cibernética.
A Atech e Avibras desenvolveram e forneceram em conjunto um sistema militar para emprego no exercício cibernético Locked Shields 2021, posicionando o Brasil como um importante player neste segmento, alinhado com as iniciativas e estratégias do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). Esta iniciativa demonstra o nível de excelência alcançado pela nossa Base Industrial de Defesa.
O Exercício Locked Shields ocorreu em Tallinn, na Estônia, entre os dias 13 e 16 de Abril, e foi organizado pelo CCD COE cuja missão é apoiar os países membros e a OTAN com sua experiência interdisciplinar única no campo da pesquisa de defesa cibernética, treinamento e exercícios, cobrindo as áreas de foco de tecnologia, estratégia, operações e jurídica.
A organização do evento ampliou a infraestrutura existente para suportar este modelo de participação, assim como, realizou uma ampla modernização do Cyber Range utilizado no exercício cibernético.
A missão das 22 equipes participantes era defender as infraestruturas de um país fictício chamado Berylia, que está em guerra com uma nação vizinha, chamada Crimsonia. As equipes foram divididas em cinco grupos, atuando nas áreas de: infraestrutura, ataque, defesa, monitoramento das atividades e controle de todo o exercício.
A Atech e a Avibras, representaram o Brasil e atuaram na infraestrutura de Berylia, colaborando na coordenação das atividades e fornecendo um sistema de defesa antiaérea.
O exercício foi conduzido sob condições de intensa pressão, com as equipes atuando contra uma sofisticada série de ataques cibernéticos. O ambiente é completo e possibilita o exercício dos diferentes níveis de tomada de decisão: operacional, tático e estratégico.
“Este evento nos permite a troca de conhecimento no campo da cibernética com outras nações. Na atividade podemos entender e comprovar a existência daspotenciais ameaças que um sistema desta natureza pode ser submetido, participar de discussões técnicas e trocas de conhecimento com os envolvidos, além de posicionar a Atech como um player no mercado internacional preparado para as questões de defesa e cibernética”, conclui Cláudio Nascimento, gerente de Vendas da Atech.
Especializada em desenvolvimento de sistemas críticos para as áreas de Defesa e Segurança, reconhecida e certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil, a Atech apresenta todo o seu conhecimento e expertise no domínio de tecnologias de sistemas de comando e controle voltados para as áreas militar e civil, além dos sistemas de combate, segurança cibernética e simuladores desenvolvidos para atender as necessidades e a modernização do governo e Forças Armadas.
Com soluções abrangentes e customizadas, a Atech provê a gestão de segurança digital, assegurando que organizações tenham suas estruturas e sistemas preservados.