Por Guilherme Wiltgen
O Boeing 767-300ER para a Força Aérea Brasileira (FAB) está em processo final de pintura em San Bernadino, na Califórnia. O avião foi arrendado da empresa Colt Transportes Aéreos S.A., conforme o DAN noticiou em 02 de junho o resultado da licitação 160.335/CAWB/2016 realizada pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), e que será utilizado pelo 2º/2º Grupo de Transporte (Esquadrão Corsário), baseado no Rio de Janeiro.
Segundo consta do edital, o Boeing 767-300ER e seus equipamentos, deverá ter uma disponibilidade operacional média igual ou superior a 80%, devidamente registrados nos SILOMS (Sistema Integrado de Logística de Material e de Serviços), para atender a meta estabelecida pela Diretoria de Material Aeronáutica e Bélico (DIRMAB), por um período de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser prorrogado por mais 12 (doze) meses.
A aeronave, que em breve entrará no serviço na FAB, é um Boeing 767-31A/ER (C/N 26470 – Line Number 416), que realizou seu primeiro voo em 04 de fevereiro de 1992, entrando em uso pela Martinair Holland em 25.02.1992 ,utilizando a matrícula PH-MCM.
Seu último operador foi a SkyGreece Airlines, com a matrícula SX-BPN, que o utilizou de 09.12.2013 até 09.11.2015.
Com o arrendamento desta aeronave, a FAB vai poder voltar a cumprir diversas missões de transporte de tropas, como por exemplo do contingente militar brasileiro no Haiti, interrompido desde o acidente com o KC-137 FAB 2404 (Boeing 707), e também para o transporte de cargas, pois será equipado com 30 contêineres do modelo LD-2.
Espera-se que a aeronave chegue ao Brasil antes da realização dos Jogos Olímpicos e Paralimpícos Rio 2016.
A aposentadoria dos 707 para um país como o Brasil foi inoportuna e mostra a falta de flexibilidade de nossa força, nos tornamos puramente gestores de polpudos contratos! Quando a nação precisar haverá um corpo técnico disponível para feitos como os dos Argentonos em 82? Feitos como comissionar um míssil novo a uma nova aeronave sem os respectivos fabricantes, improvisar uma bateria de lançamento de Exocets de terra desde adaptações de missieis doados por navios e adaptados nos chassis de Unimogs, transformar um C-130 Hercules em um bombardeiro de longo alcance com bombas de Camberra e mira de Pucara e colocar fora de ação um Petroleiro que abasteceria a frota Inglesa? Vai ter tempo para contratar tudo isso em menos de um mês? Nunca!
e quem disse que esses foram feitos louvaveis? Pura gambiarra, e acho que para isso temos corpo tecnico sim. O correto eh nao precisar dessas gambis e estar preparado. A FAB esta se modernizando e trocando grande parte dos seus meios. Daqui a 10, 15 anos, teremos: Gripen E-F, KC-390, KC-767, P-3AM, Bandeirantes modernizados, incluindo Bandeirulhas modernizados e os Super Tucanos. Acho que estaremos bem, principalmente na America do Sul. Agora querer arrumar briga com pais da OTAN sao outros 500 e nao vejo a menor possibilidade de precisarmos disso.
Este é o tipo de notícia que não deixa de ser boa, mas está longe de ser motivo de comemoração. É igual Dipirona, ameniza o sintomas da doença mas é ruim que dói !
Gente pera! Este Boeing 767 foi arrendado para devolver a capacidade do esquadrão Corsário certo? Que tem entre as suas missões o transporte de carga, mas pelas imagens não estou vendo nenhuma porta de carga no deck superior que seria muito bem vinda ou seja uma versão “combi”.
Vamos ficar apenas com os porões? (que já muita coisa, porém…)
Por ser leasing a FAB não pode alterar a aeronave, e o dinheiro só deu pra ser assim.
Hummmm entendi, Padilha sabe me dizer mais ou menos o valor de um Boeing 767 usado?
Não tenho essa informação, apenas a do valor do leasing informado que possamos aqui no DAN.
Pelo menos agora temos um avião em condições se precisar evacuar cidadãos brasileiros espalhados pelo mundo esse pode fazer os sucatão não podiam.