Mais de 24 horas após o sumiço do voo MH370 entre Kuala Lumpur e Pequim, a companhia aérea disse que teme o pior. De acordo com informações dos radares, o avião pode ter dado um giro na rota sem avisar, o que levou à ampliação das buscas à costa Oeste da Malásia.
Ao temermos o pior, uma equipe especialista em recuperação de desastres de Atlanta, Estados Unidos, vai apoiar a Malaysia Airlines neste momento crucial — afirmou a companhia aérea.
Os supostos fragmentos foram encontrados flutuando cerca de 50 quilômetros ao sul da ilha de Tho Chu e acredita-se que seja um pedaço de uma porta interior e uma parte da cauda do avião.
As autoridades da Malásia investigam um possível vínculo terrorista com o desaparecimento. A suspeita surgiu depois que o governo anunciou a investigação de quatro pessoas que viajavam no voo MH370 entre Kuala Lumpur e Pequim. Pelo menos dois passageiros utilizaram passaportes europeus roubados e há suspeitas sobre a identidade de outros dois.
– Estamos investigando toda a lista de passageiros, não apenas esses quatro – afirmou o ministro de Transportes Hishammuddin Hussein em uma coletiva de imprensa no aeroporto de Kuala Lumpur. – Ao mesmo tempo nosso serviço de inteligência foi ativado e, é claro, e as unidades antiterroristas de todos os países relevantes foram informadas.
O voo MH370, transportando 227 passageiros de várias nacionalidades e 12 tripulantes, desapareceu do radar uma hora após a decolagem sem enviar uma mensagem de socorro.
O italiano Luigi Marald e o austríaco Christian Kozel constam na lista dos passageiros, mas nenhum dos dois se encontravam na Malásia para embarcar no voo.
O presidente da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, explicou que o avião desaparecido colidiu em 2012 com outra aeronave em terra em um aeroporto em Xangai, mas estava em condições de voar.
Parte da ponta da asa, de um metro aproximadamente, se desprendeu, afirmou. Mas a Boeing reparou e o avião estava apto a voar.