A Suécia está ampliando a sua capacidade de defesa aérea com um pedido de compra do míssil AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile) em um negócio no valor de mais de US$ 600 milhões.
Em um comunicado de 7 de julho, aa Defense Security Cooperation Agency (DSCA) notifica o Congresso dos EUA quanto a possível venda via FMS de 250 mísseis AIM-120C-8 AMRAAM para a Suécia.
Além dos mísseis, também estão
incluídos sobressalentes, Kits de telemetria, dispositivos de criptografia entre outros materiais associados e de suporte. O míssil AIM-120 AMRAAM está atualmente equipando os caças JAS-39 Gripen C/D/E da Força Aérea Sueca.
Segundo a DSCA, a venda melhoraria a capacidade da Suécia de enfrentar e impedir ameaças atuais e futuras na região e avançar com o já “alto nível” de interoperabilidade entre Força Aérea Sueca e as forças dos EUA, regionais e da OTAN.
O caça Gripen é a plataforma que compõem a linha de frente da Suécia, sendo o Gripen E a mais recente versão em produção pela Saab, em uma linha crescente de aeronaves de combate militares suecas, como o Draken e o Viggen.
Ao contrário da maioria dos países europeus, a Suécia manteve sua própria indústria aeroespacial de defesa por meio da Saab e outros fornecedores, evitando a prática de adquirir caças americanos, como os caças F-16 de quarta geração e o F-35 de quinta geração.
O modelo mais recente do Gripen, a versão E, está sendo desenvolvida para uso da Suécia e do Brasil. No entanto, Tailândia, África do Sul, República Tcheca e Hungria, além da própria Suécia, também operam com os modelos C/D.
O AIM-120 AMRAAM é um míssil ar-ar de médio alcance com capacidade de disparar além do alcance visual. É capaz de operar em qualquer tipo de condição climática, tanto em operações diurnas quanto noturnas. Possui velocidade máxima de 4.900 km/h, com autonomia de até 160 km em sua versão C-8.
O orçamento de defesa da Suécia atingiu US$ 8,7 bilhões em 2023, cerca de 1,4% de seu PIB e acima dos 1,2% em 2022.