O piloto do Gripen, Musa Mbhokota (também conhecido como Midnite), leva-nos através de uma longa caminhada do Gripen E, explicando detalhadamente suas características, especialmente seus sistemas de armas, no Aero India 2019.
O Gripen E possui uma ampla capacidade de transporte de até nove mísseis e 16 bombas podem ser carregadas, tornando-se um lutador que está sempre pronto para operar em um cenário centrado em rede. Em parte devido à estrutura flexível da aviônica, uma ampla gama de armas – desde bombas deslizantes guiadas para engate de precisão com baixo dano colateral, até mísseis ar-ar de longo alcance e ágeis e armamentos pesados anti-navio – pode ser integrada ao Gripen E.
O que faz do Gripen um sistema de combate realmente poderoso é o Meteor. O Meteor é um dos melhores BVRAAMs (Míssil Ar-Ar de Alcance Visual) disponível hoje. Com o Gripen, a Suécia tornou-se o primeiro país a integrar o míssil Meteor e torná-lo operacional em um avião de combate. O Meteor foi integrado ao Gripen usando o sistema de link de dados bidirecional, que permite monitorar o status dos mísseis no meio do curso”, diz Musa. Musa então elabora armas como o Rafael SPICE 250, que é uma munição deslizante guiada com precisão, uma bomba guiada a laser GBU 10 e mísseis de longo alcance Taurus 350.
“O Taurus 350 parece ser uma arma muito grande. Mas podemos facilmente carregá-lo no Gripen. É um INS e GPs guided missile system. Ele é usado para alvos difíceis de penetrar (defesas anti-aéreas densas no solo) com munições de pequeno diâmetro”, diz ele.
Além dos sistemas de armas, Musa também fala sobre os recursos do Gripen E que apoiam o caça durante as missões de combate ao vivo. “Uma importante característica aprimorada do caça Gripen E é seu trem de pouso, que fica sob as asas, permitindo ter uma capacidade maior de combustível. Isso dá ao piloto a capacidade de otimizar o consumo de combustível em vários modos de combate enquanto pilota a aeronave”, diz ele.
FONTE: Gripen Blog
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN